Qual a melhor mídia para se aprender a distância?
O bom desenvolvimento de cursos semipresenciais ou a distância depende da seleção de mídias adequadas ao perfil dos alunos. De fato, formular uma questão sobre qual a melhor mídia para se aprender a distância é um equívoco. Melhor seria refletir sobre qual o conjunto de mídias que garante as condições necessárias para o desenvolvimento de processos educativos de alta qualidade.
A
tendência na educação a distância é a utilização de múltiplas mídias:
livros, cd-rom, apostilas, plataformas de interação online, TV, radio,
vídeos, videoconferência, telefone, fax e até correspondência. As
opções dependem do perfil do aluno que freqüentará o curso ou
disciplina. Podemos citar como exemplo de instituições que assumem
projetos de educação multimídia a China Central Radio & TV
University (http://www.edu.cn/HomePage/english/
education/disedu/ccrtv/index.shtml, acesso em 12 de abril de 2005) e o Centre national d'enseignement à distance (CNED) (http://www.cned.fr, acesso em 12 de abril de 2005).
Muitos docentes, ansiosos para utilizar as possibilidades das novas tecnologias de informação e comunicação, disponibilizam todo o material didático na plataforma de ensino mediado por computador em apresentações de slides, como arquivos de PowerPoint, e em apostilas eletrônicas. No entanto, apesar da facilidade de publicação no mundo online, pode ser mais produtivo indicar parte do conteúdo em livros, jornais ou revistas científicas. Nessas publicações os alunos têm acesso aos textos completos dos maiores especialistas e a referência a esses materiais estimula a utilização de bibliotecas – quando estas estão acessíveis.
Por último, o uso de várias mídias permite o desenvolvimento de diferentes habilidades cognitivas pelos alunos, respeita os diferentes estilos de aprendizagem dos discentes e garante uma variação que pode evitar a monotonia no curso ou disciplina.
Autor: Fabio Josgrilberg