Umesp mantém tradição e protagonismo no Intercom
04/10/2019 10h30 - última modificação 04/10/2019 15h07
Ramón Salaverría, da Universidade de Navarra, e Giovandro Ferreira, da UFBA e presidente da Intercom na conferência de abertura de 42º Ciclo de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, em 4 de setembro. Foto: Aislan de Paula
Adriana do Amaral
Um dos principais congressos de comunicação brasileiro, o Intercom tem em seu DNA um pouco da Universidade Metodista de São Paulo. Não apenas pela memória do professor da casa, José Marques de Melo (fundador e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação), falecido em 2018, como pela nova geração de pesquisadores que anualmente fomentam a ciência com suas pesquisas.
Fluxos Comunicacionais e crise da democracia foi o tema da 42ª. edição do Intercom, realizado entre os dias 2 e 7 de setembro na Universidade Federal do Pará, em Belém do Pará. Além do debate internacional, que reuniu expoentes que discutiram a realidade e os rumos da comunicação, além da política na América Latina, o congresso foi pontual ao focar as questões da Amazônia em suas variáveis.
Representando o corpo docente, a professora-doutora Camila Escudeiro ministrou o minicurso: o processo de publicação nas revistas científicas: da submissão ao parecer. Lembrando que a participação da Metodista já virou tradição, ela salientou que o Intercom é um importante fórum de troca de experiências, intercâmbio e atualização.
O mestrando da Umesp, Flávio Santana é discípulo de Marques de Melo e integra a linha de frente do congresso. Ele assumiu a diretoria financeira da Rede de Estudos e Pesquisa em Folkcomunicação (Rede Folkcom) e também é editor da revista Iniciacom. Antes disso, atendendo a um convite do Intercom, ele havia dividido a coordenadoria do VI Encontro Internacional do Colégio dos Brasilianistas da Comunicação, ao lado da professora Anamaria Fadul.
Confira abaixo os trabalhos da UMESP aprovados/apresentados no Intercom 2019:
- A comunicação social nos documentos conclusivos das Conferências Gerais do Celam: uma proposta de trabalho em construção, Dimas A . Künch e Ricardo Costa Alvarenga.
- A confiança da Wikipédia como fonte de informação: um estudo de caso quantitativo com estudantes de graduação. Flávio Santana, João G. Candido e Marília R. Carrera.
- A dialógica do aprendizado na difusão de informações através de uma Convenção Coletiva de Trabalho, Adriana C. A.do Amaral.
- A estética da personagem de horror no Brasil: reflexões sobre “Zé do Caixão” e “O morto do Pântano”, Marcelo B. Marques de Melo e Giovani P. L. e Moura.
-Accor Hotels: Comunicação Organizacional e Inovação em hotelaria no Brasil, William L. de Carvalho.
-Além da tela: a experiência multissensorial das salas de cinema, Dirceu L. da Silva.
-Contribuições da noção de marginalidade para o desenvolvimento da Teoria da Folkcomunicação, Flávio Santana.
-Discurso e Comunicação de um processo transacional: a imigração venezuelana para o Brasil, Camila Escudeiro.
-Fotojornalismo: do impulso violento à fotografia dialógica na cobertura de crises humanitárias, Wagner Ribeiro da Silva.
-Jornalistas como comunidades interpretativas: o discurso oficial e a construção da memória do 11 de Setembro, Lilian R.Sanches.
-Mídias Digitais Independentes: percursos metodológicos de uma pesquisa, Janaina Capobianco e Dimas A. Künch.
-Negritude e Internet: imprensa negra nas mídias sociais, Valmir T. de Araújo.
-Processos de diferenciação dos gêneros musicais: afetos, materialidades e semiótica da cultura, Nilton Carvalho (coautoria Marcelo B.Conter, IFRS).
-Raça e gênero nas eleições: os discursos dos mandatos coletivos durante 2018, Valmir T. Araújo (coautoria de Carlos H. Ferreira, Unesp).
-Um ano de interiorização dos venezuelanos no Brasil: xenofobia e fake news enquanto batalhas invisíveis dos Refugiados, Edna F.P. da Silva.
W.T.Stead e a imersão jornalística: uma análise retórica da não ficção como ficção, Victor F. da Silva.
Youtubers evangélicas nas redes sociais: o caso Fabíola Melo, Patrícia G. Costa.