Tonia Carrero deixa grande legado no mundo artístico

Atriz subiu aos palcos pela primeira vez em 1949

16/03/2018 13h57

Pedro Zuccolotto

Maria Antonieta Portocarrero Thedim, conhecida artisticamente como Tonia Carrero, faleceu no dia 03 de março no Rio de Janeiro. A atriz teve uma carreira artística renomada, contabilizando cerca de 59 peças de teatro, 19 filmes e 15 novelas.

Filha do general Hermenegildo Portocarrero e Zilda de Farias Portocarrero, Tonia nasceu em 23 de agosto de 1922, na zona sul do Rio de Janeiro, e se formou em educação física em 1941. Depois, partiu com seu então marido, o artista plástico e diretor de cinema, Carlos Arthur Thiré, para Paris a fim de obter formação artística. Lá, teve aulas com grandes atores, dentre eles Jean-Louis Barrault.

Começou sua carreira artística no filme “Querida Susana” (1947), de Alberto Pieralise, logo após seu retorno da França. Nos palcos, teve sua primeira atuação no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), em São Paulo, na peça “Um Deus Dormiu Lá em Casa (1949), sob direção artística de Adolfo Celi (segundo marido de Tônia). Nas novelas, sua primeira participação ocorreu em “Sangue do Meu Sangue” (1969), a convite do autor Vicente Sesso, atuando ao lado de nomes como Fernanda Montenegro e Francisco Cuoco.

Tonia Carrero atuou em três filmes da Companhia Cinematográfica Vera Cruz: “Apassionata” (1952), de Fernando de Barros; “Tico-tico no Fubá” (1952), de Adolfo Celi; e “É Proibido Beijar” (1954), de Ugo Lombardi.

Sua última atuação no teatro aconteceu na chamada “Um Barco Para O Sonho” (2007), de Alexei Arbuzov. Em novelas, participou pela última vez em “Senhora do Destino” (2007), de Aguinaldo Silva, e no cinema, em “Chega de Saudade” (2008), de Lais Bodansky.

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