Oficinas incentivam leituras entre alunos de jornalismo
29/03/2018 16h30 - última modificação 29/03/2018 18h01
Pedro Zuccolotto
Repertório cultural é algo extremamente importante. Uma das maneiras de aumentar consideravelmente esse repertório é a leitura. Ela é capaz de trazer novas histórias, visões de mundo, culturas e experiências. Foi a partir dessa perspectiva que foram implementadas as oficinas de leitura destinadas os alunos de jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). O projeto foi idealizado pelo professor José Salvador Faro no segundo semestre de 2016, junto ao programa de pós-graduação em comunicação social (PósCom) da universidade.
Todo semestre, alunos do PósCom escolhem livros com temáticas que podem contribuir academicamente na formação cultural dos estudantes da graduação e ministram encontros semanais para debate. Este semestre, seis oficinas estão abertas ao público: Vozes de Tchernóbil (Svetlana Aleksiévitch), Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley), Misto Quente (Charles Bukowski), Macunaíma (Mario de Andrade), Fome (Roxane Gay) e Sapiens (Yuval Harari).
Arthur Marchetto, mestrando em comunicação social e oficineiro do livro Macunaíma, afirma que as oficinas foram implementadas por Faro para “criar um espaço onde houvesse essa possibilidade de um desenvolvimento intelectual menos pragmático, uma coisa mais livre, espontânea, e ter um pouco mais de desenvolvimento intelectual”. Já Renan Marchesini, doutorando e oficineiro de Misto Quente, conta que gostou da ideia de ministrar as oficinas para ter um maior contato com os alunos da graduação, algo ideal para sua futura carreira como professor.
Os encontros começaram no dia 12 de março e alguns alunos já sentem os benefícios. Daniel Vila Nova é estudante do primeiro semestre de jornalismo e conta como as oficinas estão complementando seu curso. “Eu sentia falta de um ambiente na faculdade para discussão de livros de uma forma mais acadêmica”. Declara.
Confira abaixo a matéria em vídeo: