Estado de SP autoriza retorno das aulas presencias no ensino superior em cidades na fase amarela

As instituições deverão respeitar o limite de apenas 35% dos alunos matriculados por sala

13/07/2020 21h25 - última modificação 21/11/2020 12h27

Por - Daniel Valenciano Gimenes*

O governo de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (13) que as universidades, escolas técnicas na área da saúde, cursos de idiomas e os cursos livres, como dança, informática e música, podem retomar as aulas práticas presenciais em cidades que se mantiverem por 14 dias consecutivos na fase amarela do Plano São Paulo, como é o caso da capital paulista.

As aulas teóricas deverão continuar a distância, enquanto as práticas, presenciais, deverão operar com apenas 35% da capacidade de alunos matriculados. Além do limite de capacidade, os cursos deverão adotar medidas do protocolo de educação, como o uso obrigatório de máscaras e o distanciamento de um metro e meio entre alunos e professores.

Em apresentação feita pelo secretário da educação do estado de São Paulo, Rossieli Soares, o Plano São Paulo destaca que os cursos da saúde têm prioridade na retomada de aulas presenciais, pois são essenciais no enfrentamento da pandemia da Covid-19 e não podem ter sua formação substituída plenamente pelo modelo de ensino a distância (EAD).

O secretário informou que devem ser priorizados os alunos mais próximos da graduação, pois impedir estes alunos de terminarem a graduação nos cursos da saúde causaria um hiato de profissionais chegando ao mercado de trabalho. Rossieli ainda ressaltou a importância do estágio supervisionado na formação de um médico.

O estado de São Paulo, atualmente, possui apenas sete regiões na fase amarela: a capital, a Baixada Santista, as cidades das sub-regiões metropolitanas (leste, sudeste, oeste e sudoeste) e a região de Registro. Rossieli explicou que a Baixada Santista precisa permanecer duas semanas nesta condição para poder retomar as aulas presencias.

*Daniel é estudante de jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo e estagiário da cátedra UNESCO/UMESP de Comunicação para o Desenvolvimento Regional.

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