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Projeto leva alegria a crianças com câncer

Voluntários se fantasiam de palhaços para tirar tristeza dos hospitais

29/10/2015 19h11

Renan, o palhaço de vermelho, brincando com as crianças doentes. Foto: Arquivo pessoal

Isabelle Carvalho

Não deve ser nada fácil, principalmente para os familiares, acompanhar o tratamento de crianças que enfrentam o câncer logo no início da vida. Logo cedo elas têm que passar por situações difíceis como cirurgias, agulhas, quimioterapia, entre outras. A maioria delas precisa estar 24h dentro do hospital, recebendo atendimento médico. Infelizmente algumas não resistem e partem cedo demais.

Existem projetos que levam a alegria até as crianças que precisam deste apoio, e muitos são com voluntários. Renan Cristhian Pereira, 28 anos, sempre teve vontade de desenvolver algum trabalho filantrópico. Com o decorrer dos anos perdeu pessoas próximas com o câncer e segundo ele: “queria fazer algo que amenizasse aquele momento de sofrimento, algo que marcasse, principalmente para as crianças”.

Após conhecer um grupo de voluntários que se fantasiam de palhaços, Renan se uniu a eles em algumas ações em hospitais, atendendo a inúmeras crianças enfermas, desde uma leve gripe até aquelas com 80% do corpo queimado. Para ele foram experiências incríveis e, ainda hoje, é difícil para ele transferir para o papel o sentimento de estar neste projeto.

“Foi no ano de 2013 que conheci a Márcia Regina, presidente da ONG Vaa, uma instituição que atende principalmente a Casa Ninho, que é uma associação que acomoda crianças em tratamento do câncer, e surgiu uma oportunidade de fazer o evento de Natal daquele ano, e por já ter tido experiências com a interatividade, me dispus a fazer a festa com eles. Mal sabia que ali seria o início da minha própria ONG e alguns meses depois e com mais dois sócios surgia a Risoteca.”, conta Renan.

Para as pessoas que desejam fazer o bem e ser um voluntário, a Risoteca está aberta a todos. Existem também diferenciais como: ser espontâneo, extrovertido, ter um bom relacionamento com crianças, saber tocar algum instrumento e ser comprometido com o trabalho voluntário. 

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