Desapego se torna moda na internet
28/10/2016 21h04
Gabriela Venzol
Letícia Sanchez
Foto: dicas de mulher
Os e-commerces estão crescendo no mundo atual e sendo cada vez mais utilizados pelos consumidores, tanto na hora de comprar, como na forma de vender.
Esse tipo de loja tomou conta das redes sociais e a nova moda são os brechós online. Esses espaços de venda nem sempre vem com a proposta inicial do brechó, que é de vender velharias e antiguidades, mas sim roupas novas e pouco usadas dos próprios vendedores.
Esse ato se tornou uma maneira rápida e simples para vender seus pertences que não são mais do seu interesse, e que no final do dia ainda resulta em lucros satisfatórios e alto índice de procura, que atingem pessoas de diversos estados.
Mas por que as pessoas se desapegam tão fácil das suas coisas? O que fazem elas quererem vender seus pertences? Para entender esse novo jeito de consumo, entrevistamos a Giovanna Serafim, 20 anos, que desapega de suas coisas através de uma conta no Instagram.
“Comecei quando vi que tinha muitas coisas acumuladas e novas, sem uso”, ela conta. Quando indaga sobre o que chamou mais atenção nessa maneira de venda, ela conta que a renda extra não foi o único motivo: “sempre enjoo das coisas e percebo que elas podem agradar outras pessoas com gostos parecidos, além de gerar uma graninha”.
Esse tipo de venda poderia estar tornando as pessoas ainda mais consumistas, por conta da facilidade de vender produtos e adquirir mais dinheiro para comprar mais coisas, além do grande leque de opções que você pode encontrar com um simples “click” do celular sem sair do conforto da sua casa.
Giovanna não concorda e explica sua opinião “compro da mesma forma, a única diferença é que agora não fico com aquele medo de encalhar a roupa/acessório”.
Quando as vendas online ainda eram novidade, muitas pessoas ficavam receosas na hora da compra e preferiam ainda a loja física. Hoje, porém, tanto os consumidores, como os vendedores têm dado mais atenção e chance para esse tipo mais prático de venda. “Acredito que no meio virtual tem uma facilidade maior, uma boa propagação”, completa Giovanna.