Cadeia de valor é ponto de equilíbrio para a sustentabilidade
19/11/2015 21h42
Amanda Macedo
Thiago Fernando Costa
Quando pensamos em sustentabilidade, logo associamos à responsabilidade de organizações e indivíduos com o cuidado e preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. Mais do que assumir uma postura sustentável, as empresas estão cada vez mais atentas à chamada cadeia de valor, que é caracterizada pela gestão de todo o processo fabril, desde fornecedores até o cliente final visando um menor impacto social e ambiental que envolve não somente a própria empresa, mas também toda a cadeia produtiva de determinado produto ou serviço.
Ao adotarem a gestão da cadeia de valor, as empresas firmam um compromisso de realizar boas práticas de sustentabilidade com seus parceiros de negócios, acompanhando cada processo até obter o produto final. Em linhas simples, as empresas contratam mão-de-obra de fornecedores responsáveis, que assim como a organização, estão alinhadas às práticas sustentáveis também em seus negócios.
Uma das empresas que se destacam por sua visão de sustentabilidade é a Klabin S.A, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil com mais de 116 anos de existência. Dentre suas práticas sustentáveis, destaca-se sua gestão de cadeia de valor, que busca promover o engajamento e desenvolvimento de pessoas, das comunidades onde está inserida e também assegurar que seus processos produtivos sejam realizados de forma sustentável sem agredir os ecossistemas associados ao seu negócio.
“A cadeia de valor é o rastro e o legado que a empresa herda e deixa no mundo. É o potencial de impactos positivos que podemos estimular no que está atrás e a frente de nós”, ressalta Ivan Staicov, analista de Gestão da Sustentabilidade na Klabin.
Ivan explica que existem órgãos mundiais que monitoram, gerenciam e estimulam o reporte público das práticas socioambientais das grandes empresas. Um exemplo é o Global Forests Report, que lista as organizações que mais evoluíram em processos sustentáveis. A Klabin foi reconhecida como referência mundial em adoção das melhores práticas florestais, que tem ligação direta com sua cadeia de valor, já que a empresa depende também de fatores externos para obter o equilíbrio de seus negócios e consequentemente a conquista de certificações.
“Além deste órgão que reconheceu as boas práticas dentro de nosso negócio, que é proveniente de florestas plantadas, existem outros sistemas que avaliam esse tipo de prática, como o CDP Supply, direcionado à Stakeholders e o Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBovespa, que é uma plataforma pública que visa o desenvolvimento sustentável e o estímulo para uma consciência ética das corporações”, esclarece Ivan.
Mais do que atender a parâmetros para manter a sustentabilidade dos negócios, a cadeia de valor valoriza colaboradores, clientes, fornecedores e comunidade, respeita o meio ambiente e estimula o desenvolvimento de todos os públicos que integram toda a cadeia produtiva.