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Alimentação orgânica ganha espaço nas mesas de quem busca saúde

Benefícios da indústria natural fazem a diferença na hora da compra

01/10/2015 20h41

Carol Chab é formada em Engenharia Agrônoma. Foto: Arquivo Pessoal

Carolina Nunes Espada
Mauricio Rodrigues

A industrialização trouxe consigo avanços em todas as áreas e, no âmbito da área de indústrias alimentícias, foi personagem principal na transformação da produção dos alimentos. A industrialização, neste aspecto, não apenas promoveu a demanda, mas também a oferta dos alimentos, fazendo com que grande parte da população recebesse-o de maneira mais acessível e menos complicada. 

Todo este processo fez com que os ensinamentos sobre semear, plantar e colher, fundamentais e indispensáveis para a produção de orgânicos, fossem esquecidos pelos produtores e por grande parcela da população. Com o objetivo de aumentar a produção para a escala industrial, conservantes, aditivos, acidulantes, defensivos agrícolas, veneno contra pragas entre inúmeros outros produtos químicos, foram adicionados no campo, convertendo alimentos, originalmente considerados saudáveis e ricos em vitaminas, em produtos prejudiciais para nossa saúde.

Em busca de alimentos livres de agrotóxicos ou qualquer produto químico utilizado para a produção dos mesmos, é cada vez maior o número de pessoas que optam por uma alimentação mais saudável. Parece ser o começo, ou melhor um recomeço de uma mudança nos hábitos dos consumidores mais exigentes. Além da aparência, o alimento ganha um novo fator significativo na hora da compra, sua origem.

A busca por alimentos orgânicos como ovo, leite, frango, carne, frutas, verduras e legumes, é no fundo, a procura por uma espécie de selo de qualidade, uma garantia de o que ele come hoje não prejudique sua saúde posteriormente.

Carol Chab, engenheira agrônoma, ressalta a importância da saúde a partir de uma boa alimentação: "A alimentação baseada em produtos orgânicos é mais saudável, possui maior diversidade de minerais e substanciais naturais que são benéficas ao nosso organismo. Se somos o que comemos, com toda certeza teremos um organismo mais saudável com a alimentação orgânica”.

Alimentos orgânicos proporcionam maior concentração de nutrientes quando comparados com os convencionais, como fibras alimentares, proteínas, além de minerais como o ferro, potássio e selênio.

A ausência de agrotóxicos na composição de um alimento orgânico não é a única condição necessária para que o mesmo receba esse nome. “Para ser orgânico, deve ser cultivado em um ambiente que considere sustentabilidade social, ambiental, econômica e valorize a cultura das comunidades rurais.” complementa Carol Chab.

A produção de alimentos orgânicos deve estar aliada com a preocupação da saúde, conforto e bem estar dos trabalhadores rurais responsáveis por essa produção. Eles são cultivados com a atenção particular no que se refere a precaução com a terra utilizada para a produção do alimento. Sua produção é a personagem principal na defesa do meio ambiente. Não desgasta o solo, não desmata florestas, não polui água ou ar, e por isso, o alimento orgânico é tão diferenciado dos convencionais.  É uma maneira de zelar pela saúde do planeta e, consequentemente de toda a população.

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