Vivendo em COMUN
12/09/2011 14h23 - última modificação 08/08/2014 10h25
Larissa Spicacci
Mariana Thomaz
Foto: Mariana Thomaz
De segunda a sexta-feira, das 21h às 21h20, é possível encontrar um grupo de universitários na capela do Campus Rudge Ramos, para a celebração do COMUN (Comunhão Universitária). Um movimento eclesiástico, pouco conhecido, que visa promover entre os estudantes da Universidade, independente de sua religião ou denominação, um tempo de devoção e comunhão. Um momento para partilhar aprendizado, experiências e esquecer o stress do dia a dia.
Pode-se dizer que o COMUN surgiu em 2007, quando um grupo de seminaristas da Igreja Metodista começou a se reunir na capela para oração e, aos poucos, mais pessoas foram se juntando ao grupo. Conforme o hábito se tornou mais frequente, eles decidiram se reunir diariamente, cada vez mais com pessoas envolvidas e então, este grupo passou a ter sua própria identidade, independente de qualquer igreja, agregando jovens de diversos cursos, denominações e religiões. E, até hoje, os organizadores trabalham para manter esse formato, que é a “essência” do movimento.
O significado do nome COMUN é, principalmente, pelo fato de todos serem universitários, de diferentes cursos, mas ligados por um mesmo objetivo: ter a comunhão no dia a dia com Deus e com as pessoas.
Uma das organizadoras, Juliana Fontineli, acredita que os encontros podem ajudar e muito uma pessoa: “Na mesma proporção que estamos vendo o mundo se desenvolver tecnologicamente, estamos assistindo o ser humano regredindo socialmente. Cada dia as pessoas estão mais egocêntricas e confinadas em suas bolhas de problemas, afazeres, responsabilidades, emoções etc. O trabalho, a faculdade e os cursos entre diversos outros afazeres, têm nos coberto de ansiedade e preocupações e o COMUN entra no meio disso para proporcionar uma válvula de escape.” E o mais bacana, é que além desses benefícios, o encontro também colabora em outros aspectos da personalidade como, por exemplo, explicou o estudante Anderson Bonato: “através dele consegui quebrar barreiras como, vergonha e a timidez de falar em publico.”
Aos interessados em partilhar deste momento não existem regras, receitas ou formulários, basta comparecer, pois serão muito bem-vindos e, principalmente, ficarão muito surpresos com a diversidade de pessoas que participam do encontro, provando que a religião, condição social ou cultura, são fatores que, de fato, não têm importância no COMUN.