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Profissão de jornalista está mais desafiadora

Constante evolução tecnológica provoca mudanças na forma de atuação do profissional

12/09/2011 14h23 - última modificação 08/08/2014 10h25

Carlos Marcondes em uma de suas viagens de imprensa na escola-museu mais antiga da França

Guilherme Galvão e Aline Maion
Foto: arquivo pessoal

O jornalismo moderno segue sua essência, informar tendo como meta a imparcialidade. Porém, os desafios na profissão estão maiores e esta tendência é trazida, principalmente, pela internet e as mídias sociais, que dão uma dinâmica de captação e aceleram cada vez mais o processo de publicações das informações, em tempo real. Atualmente, os jornalistas competem com qualquer pessoa que tenha acesso a essas tecnologias.

Por esse motivo, ter fontes e uma ampla rede de contatos, não é o bastante. O profissional enfrenta outro desafio, que é fazer um texto para o jornal, adaptá-lo ao Facebook, publicar imagens no Instagram e ainda colocar informações complementares da matéria na internet. Tudo isso, na tentativa de agradar os diferentes tipos de públicos. “É preciso ter um dinamismo integrado às redes sociais, equipado com tecnologias que permitam nossa carreira ser competitiva”, comenta Carlos Marcondes, experiente jornalista, com quase 20 anos de carreira.

Raio-X da profissão no Brasil

Por ser um país de dimensões continentais e estar entre os maiores do planeta em população, o Brasil acabou desenvolvendo um jornalismo que se qualifica entre os melhores do mundo com imensos grupos de comunicação como Abril e Globo e bons programas jornalísticos. A criatividade do brasileiro também é uma marca da profissão. Porém, existem diferenças culturais e de audiência. A profissão no país não tem a mesma profundidade política que na França, em virtude da população ser menos politizada. “Temos qualidade, mas infelizmente o público não se interessa tanto por bons programas de entrevistas, documentários e especiais publicados na mídia impressa”, revela Marcondes.

Carlos ainda afirma que a competição por vagas nas redações e os salários baixos não criam um cenário tão otimista da carreira no Brasil, mas, por outro lado, o jornalismo corporativo (assessorias de imprensa) é um setor com boas oportunidades.  “Hoje em dia existem muitos jornalistas atuando como relações públicas e, ao trabalhar como RP ou com um RP, eles estão defendendo a informação de seu cliente e devem utilizar os conceitos de marketing a seu favor”, ressalta.

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