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Não nos segurem, por favor

Afinal, como não deixar livres tantas mentes criativas ?

12/09/2011 14h23 - última modificação 08/08/2014 10h25

Bruno Savordelli, publicitário

Diego Casarotti
Rafael Medeiros

Assim como a moda, a carreira é cíclica e atualmente e principalmente com a geração y, se tornou totalmente volúvel. Os jovens profissionais hoje em dia não procuram uma carreira instável em uma grande empresa ou em grande linha de produção.

Eles procuram agregar conhecimento, prazer em trabalhar e oportunidade de crescimento acelerada, junto com uma margem ampla de novidades, ou seja, não pensam em se estabilizar em uma mesma função ao longo do tempo.

Influenciados pela internet, os jovens tem vários meios de expandir seu conhecimento e até abrir seu próprio negócio. Uma característica dessa geração é não desejar ter que se reportar a um chefe. Como exemplo disso o ex aluno de publicidade, Bruno Savordelli, discorre sobre o assunto:

“Sempre fui muito ativo e busquei algo que realmente fizesse sentido pra mim, já cheguei a trabalhar em algumas agências de publicidade e coisas do tipo, porém, acho que só me encontrei mesmo quando eu pude tocar meus próprios projetos.
Então, eu comecei realizando alguns eventos pequenos e de médio porte, até chegar nos grandes, apesar da dificuldade pude ganhar uma grana e ter meu próprio tempo para trabalhar. Hoje em dia, estou seguindo um outro sonho, trabalhar no setor da moda, com apoio e alguns sócios, para construir uma marca de roupa com tendência urbana e underground, espero que dê certo”

Podemos notar certa facilidade na geração atual e principalmente, nos estudantes de comunicação em seguir carreiras paralelas, sem uma hierarquia exata a seguir ou aguardar anos a fio em uma empresa até ir galgando um lugar ao sol.

Atualmente, na moda assim como no meio comunicacional é possível seguir uma carreira paralela também, como em pequenas confecções, como vimos acima o exemplo do Bruno, que vem desenvolvendo sua própria marca de roupas com o público alvo jovem.

O importante segundo Bruno é deixar sua criatividade fluir e ir atrás dos seus ideais:
“Eu acho importante você não se prender a uma empresa ou achar que não pode fazer algo, apesar da minha marca estar apenas no começo, eu pesquisei muito por conta própria, pus um pouco de mim na confecção e fui atrás dos meus sonhos, acho que a moda e a comunicação estão totalmente ligadas e eu pude unir minha facilidade em divulgação e criatividade adquirida no curso de PP com a vontade que sempre tive de seguir nesse ramo. Já realizamos até eventos com o nome da marca.”

A tendência é que mais jovens como o Bruno ( 24 anos) não se vinculem a uma empresa para seguir o embasamento que os jovens adquirem ao longo dos anos seja através da internet ou da grande oferta de informações  e a grande influencia midiática, qualquer um pode realizar seus sonhos em menor escala e ser bem sucedido, a tendência é vermos pessoas com  pouca  idade criando suas próprias confecções, suas próprias agências e negócios, tanto em relação a moda quanto à comunicação. Afinal, a criatividade humana é algo que nunca saiu de moda.

 

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