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Ainda é baixo o número de pessoas com deficiência inseridas no mercado de trabalho

Para mudar este cenário, associação cria plataforma colaborativa para reunir e incluir estas pessoas no mercado

12/09/2011 14h23 - última modificação 08/08/2014 10h25

Marcelo Vitoriano, gerente nacional de inclusão da Avape

Luana Novaes
Gabriela do Forte

Foto: divulgação

É fato que o cenário de empregabilidade para pessoas com deficiência mudou muito de alguns anos para cá no Brasil, principalmente em virtude da Lei de Cotas (8.213/91), que em julho completou 22 anos em vigor no País. No entanto, ainda é alto o número de cidadãos com este perfil desempregados. De acordo com o Censo 2010, apenas 1,6% das pessoas com deficiência no Brasil estão inseridas no mercado de trabalho formal.

O Ministério do Trabalho aponta o número de 306 mil pessoas formalmente empregadas no Brasil, mas esse índice é ainda pequeno frente ao número de pessoas com deficiências que vivem hoje no país, que já passa de 45 milhões de brasileiros.

"Além do preconceito cultural instaurado no Brasil, outra realidade que dificulta a inclusão se deve à dificuldade de algumas empresas no que se refere à expertise de capacitação e treinamento destes profissionais, já que é muito importante orientar devidamente estes colaboradores para o exercício pleno das atividades cotidianas", avalia Marcelo Vitoriano, gerente nacional de inclusão da Avape, entidade que há 31 anos atua na reabilitação, capacitação e inclusão profissional de pessoas com deficiência.

Segundo o profissional, há milhões de jovens e adultos cegos, surdos, com deficiências físicas e intelectuais, ansiosos e dispostos a ingressar em um mercado que hoje vive um problema de crescimento, gerado pelo gargalo da mão-de-obra. “É hora de superarmos o déficit de anos e intensificarmos táticas que possam conjugar capacitação e inserção laboral", complementa.

Para reverter esse quadro e identificar quem são, onde estão e qual o tipo de deficiência destas pessoas, a Avape, aposta na força da internet e lança uma plataforma colaborativa online chamada MAPA - Movimento Avape pela Ação. O diferencial do MAPA está no fato de ser uma plataforma aberta, ou seja, todos os dados ali inseridos poderão ser utilizados por quem tiver interesse, aumentando as chances de empregabilidade e inclusão social de cada pessoa cadastrada.

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