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Evento na Metodista discute religião na cibermídia

Recém-formados em Relações Públicas podem enxergar na religião novos nichos de mercado

12/09/2011 14h23 - última modificação 08/08/2014 10h25

Conferencista Airton Jungblut fala sobre o desafio de lidar com os jovens consumidores de religião

Camila Custódio, Caroline Santiago e Amanda Palma

Foto: Luciana de Santana

O uso da comunicação nas organizações religiosas alcança maior relevância com a influência das novas tecnologias. Este foi o tema da sexta conferência brasileira de comunicação eclesial que aconteceu na Universidade Metodista no dia 18 de agosto, com a finalidade de ser um espaço de debate sobre comunicação e religião na cibermídia.

A presença da religião no ciberespaço é fato consumado, e pode ser identificada em web sites institucionais e de grupos articulados; transmissões online de missas e eventos; comercialização de produtos; salas de chat e redes de interatividade e uma infinidade de blogs pessoais. “A facilidade que a cibermídia oferece na contemporaneidade para que crenças, identidades e experiências religiosas sejam visibilizadas, disseminadas e partilhadas tem desenhado um novo quadro na relação entre comunicação e religião” explica Magali Cunha, organizadora do evento.

Toda organização se adapta à “Era da Comunicação” sendo ela filantrópica, religiosa ou comercial. Além disso, essa ligação acompanha as necessidades de seus consumidores. No mercado religioso não é diferente. Estes novos consumidores são os jovens conectados que hoje tem acesso à religião em ampla escala por informações que permitem que ele reflita e se identifique com elementos de cada uma. A tarefa do comunicador é conhecer e lidar de maneira eficaz, com este novo público, fidelizando-o.

Como explica o antropólogo social e conferencista do Eclesiocom, Airton Jungblut, “os jovens tem outras formas de interesse”. Para Jungblut, os estímulos são diferentes para jovens e adultos. “Esse é um desafio muito interessante”, diz.

Como em qualquer outra área, a religião vem se adequando às novas tecnologias. As entidades religiosas perceberam a necessidade de elaborar boas estratégias de comunicação e contar com profissionais especializados. As atividades em uma organização religiosa podem ser as mesmas que em qualquer outra companhia.

As práticas realizadas, vão desde textos para jornais e revistas internas ou externas ou produção de rádio e TV, até produção de conteúdos online para portais, redes sociais e assessoria de imprensa.

 

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