Estrutura da universidade para portadores de necessidades especiais está em expansão
12/09/2011 14h23 - última modificação 08/08/2014 10h25
Aline Lima, Thalita Cagega e Fernanda Damasceno
Foto: arquivo pessoal
A Universidade Metodista investe na ampliação da acessibilidade de seus alunos com necessidades especiais. Além de melhorias na infraestrutura, a instituição tem desenvolvido ações de inclusão. No último mês, realizou a Mostra de Arte Inclusiva, evento que tem como objetivo dar visibilidade ao tema através do encontro de grupos e artistas com deficiência.
A mostra é realizada desde 2009 e é organizada anualmente pelo Núcleo de Arte e Cultura (NAC). Envolve apresentações de dança, teatro e artes plásticas, como também relato dos participantes sobre os desafios e conquistas que envolvem as ações desenvolvidas.
As ações relacionadas à acessibilidade de portadores de necessidades especiais nos campus da Universidade Metodista iniciaram-se na década de 90. Segundo a coordenadora de acessibilidade, Elisabeth Rendes, “a instituição mostra-se preocupada com o tema e com a chegada dos estudantes com deficiência, busca promover uma maior facilidade no dia a dia dessas pessoas, oferece uma boa estrutura, que tem de ser aperfeiçoada com o tempo e de acordo com as sugestões dos alunos”.
Para Sandra Helena Dantas, que é cadeirante, “a Metodista tem desenvolvido ações que trouxeram grande avanço, como melhorias da estrutura arquitetônicas, as rampas, os elevadores e banheiros mais acessíveis; no âmbito comunicacional libras em sala de aula, telefones para pessoas com deficiência auditiva; na área bibliográfica a Metodista oferece uma biblioteca para deficientes visuais e ainda pretende investir em softwares leitores nos laboratórios de informática”.
Para aperfeiçoar ainda mais suas instalações, a universidade planeja colocar caixas eletrônicos rebaixados, adequar as bibliotecas para pessoas com tetraplegia, alterar o piso em alguns lugares para piso tátil, adequar os balcões de atendimento dos restaurantes, lanchonetes e lojas do Centro de Convivência e mudar a sede da associação dos funcionários técnico-administrativo (AFTAIMS) para um espaço mais acessível.