Obstáculo financeiro não inibe criatividade no curso de RTVI
22/11/2017 19h06
Julia Calegari
Victoria Soufia
Foto: arquivo pessoal
O curso de Rádio, Televisão e Internet oferece formação geral em Comunicação Social, com foco nas atribuições práticas em rádio e TV. O profissional formado nessa área torna-se apto para montar e coordenar a programação de uma emissora, redigir roteiros de programas de ficção, como filmes e novelas, ou de não ficção, como rádio e telejornais. Ele orienta equipes que trabalham em função de gravação e produção jornalística, de entretenimento e educativos; cenógrafos, marceneiros e eletricistas que trabalham na construção de cenários.
Na Universidade Metodista de São Paulo o curso teve início em 1990. Atualmente, são cerca de 350 estudantes que estão em busca de adquirir esse conhecimento e se inserir nesse mercado de trabalho. “O que eu gosto bastante no curso de RTVI é que somos incentivados a fazer coisas que fogem do acadêmico na medida do possível, que funcionem no mercado e que também funcionem como arte”, comenta Matheus Menucci, que está cursando o 6º semestre.
Diferente do que podem ser muitos bacharelados, em função das produções para o Projeto Integrado, este curso necessita de um investimento que vai muito além das despesas que os alunos estão acostumados a investir. “Infelizmente, o meio do audiovisual é muito dependente do dinheiro. Eu digo assim porque, claro, é possível fazer uma produção com baixo custo, mas, indiscutivelmente, um orçamento maior, com mais possibilidades de produção e equipamentos, com mais liberdade para ter uma equipe concisa, onde cada um desempenhe seu trabalho, aumenta muito a liberdade criativa”, diz o aluno.
Algumas das estratégias utilizadas pelos alunos são rateio, rifas, permuta ou até mesmo incentivo público. Os grupos, que são divididos em produtoras, cada um a sua maneira, buscam com criatividade vencer esse obstáculo de mesmo sem a renda que desejariam, organizar da melhor maneira possível seus Projetos Integrados.