A inclusão social no século XXI
23/09/2016 21h43
Guilherme Zucconi
Ingrid C. Nogueira
Foto: arquivo pessoal
Com todo o avanço dos meios trabalhistas nas últimas décadas, às vezes ainda nos pegamos perguntando: O que está faltando? A resposta para essa questão nem sempre está ligada à tecnologia, equipamentos de última geração e maquinas supereficientes, mas sim à inclusão social.
Ainda que tenhamos progredido muito, o fator social ainda é algo em constante mudança na indústria em geral. Com isso em mente, ainda temos dúvidas como: Onde alguém com algum tipo de limitação se encaixa neste mundo preconceituoso em que vivemos? Muitas vezes, vemos pessoas com nanismo submetidas a trabalhos que ridicularizam sua forma física como atração em festas ou mesmo na TV, e até pessoas com síndrome de down que lutam para terem um emprego digno em suas vidas.
Apesar dessas divergências, ainda há empresas que praticam a inclusão social por meio de cotas, como é o caso de Aline Maresi, 31 anos, que possui paralisia cerebral devido a uma má formação em seu cérebro, e trabalha há 10 anos como empacotadora em um supermercado na cidade de Penápolis, São Paulo. Apesar de ser tratada muito bem no estabelecimento de trabalho, sendo a melhor funcionária, Aline conta que o preconceito ainda é presente em seu dia a dia: "as pessoas me tratam de forma diferente porque sabem que eu sou especial".
É possível afirmar que ainda falta conscientização por parte das empresas em relação à inclusão de cotas para pessoas portadoras de deficiência, pois nem todas elas sabem lidar com essas pessoas, tanto no ambiente de trabalho, quanto suprindo as suas necessidades como clientes.
Rodney Valentim, 52 anos, formado em Engenharia Química e Meio Ambiente, diz que a empresa onde trabalha possui funcionários especiais, que são respeitados e exercem suas funções normalmente. Buscando levar o incentivo do mercado de trabalho a essas pessoas, Rodney faz palestras gratuitas sobre o meio ambiente na APAE.