A Comunicação e as mutações do mercado
27/09/2017 22h35
Priscila Andrade, analista de comunicação digital
Bianca Costa
Vitor Alencar
Foto: Bianca Costa
O mercado corporativo é uma incógnita, suas transformações e exigências acontecem a cada segundo e novas profissões surgem na mesma proporção. Com isso, a demanda e reconhecimento dos profissionais de diferentes áreas, como por exemplo, a da Comunicação, hoje ganham cada vez mais força devido as mutações do cenário.
A inserção do digital à rotina estratégica das empresas é um fator decisivo nesse processo, pois o acesso à internet e a maior propagação de informações por diferentes veículos de comunicação facilitam a interação com o público, tanto positiva quanto negativamente, e pedem um tratamento cuidadoso e crucial. E a nova geração de profissionais da Comunicação está consolidando novos paradigmas na área.
Priscila Andrade, Analista de Comunicação Digital na Suzano Papel e Celulose, que mesmo com pouca idade já passou por grandes empresas, como Lenovo e Basf, atualmente na Suzano exerce um cargo que há anos não existia. Com base em sua experiência, comenta sobre sua visão do mundo corporativo a respeito dos profissionais de comunicação: “As empresas já nos enxergam como estratégicos, apesar de ainda termos muito espaço, não só para a comunicação fluir e para protegermos a reputação das empresas e marcas, mas também como suporte da diretoria nas tomadas de decisão”.
Não são apenas as corporações que estão sofrendo mutações, os profissionais da atualidade também. “Cada vez mais, as pessoas não buscam só um emprego de segunda à sexta em uma empresa bacana. Hoje, nós trabalhamos por valores e propósitos. Principalmente os que vão de encontro com o que a gente acredita. Empresas que se preocupam com o desenvolvimento sustentável, com o meio ambiente, com o desenvolvimento econômico de comunidades, com os direitos das minorias estão entre as mais desejadas para se trabalhar. E o papel do profissional de comunicação é imprescindível nesse processo de transformação e adaptação cultural ”, explica Priscila.
