Como introduzir um estagiário nas empresas
23/09/2016 20h44
Bárbara Caleffo
Vanessa Bortolosso
Foto: arquivo pessoal
Contratar estagiários é um ótimo investimento para uma empresa, e muitas vezes também a primeira oportunidade dos jovens para ingressarem no mercado de trabalho. Mas para que seja uma experiência enriquecedora para ambos os lados (empresa – estagiário) é preciso que haja comprometimento, vontade de crescer e uma ótima parceria no ambiente profissional.
É o que acontece na E.life Group, empresa de Maria Eugenia Lucchesi, que nos contou uma pouco da dinâmica da contratação de um estagiário, desde os requisitos, nível de experiência, até os demais desafios.
Maria Eugenia destaca os benefícios da contratação de um estagiário na empresa, e os ganhos que a organização pode ter com ele, além de uma ótima oportunidade para trocas de experiência e a possibilidade do intercâmbio entre o que se absorve na sala de aula com a prática das organizações: “Toda contratação vale a pena se a mesma trouxer conforto, segurança e satisfação para ambas as partes. Quando esses pontos são atingidos pelos dois lados, a possibilidade do relacionamento e trabalho serem realizados da forma adequada é bem grande”.
Para uma boa contratação, é determinante analisar outros aspectos relevantes além da formação, por isso, é tão importante o contato direto na entrevista, como acontece na E.life, onde as vagas disponibilizadas pelas organizações também contam com requisitos que devem ser preenchidos para uma melhor atuação do estagiário. Por exemplo, nos projetos em que Maria Eugenia trabalha, que são direcionados ao monitoramento de mídias sociais de determinadas instituições, é essencial a pró-atividade, boa escrita e conhecimento básico em produção de relatórios e ferramentas como o Power Point.
O mais importante é sempre destacar que caso a empresa escolha contratar um estagiário, antes de cobrar experiência dos seus candidatos, lembre-se que eles são estudantes e estão em busca de um estágio justamente para aprender como se faz. Os universitários são diferentes de profissionais formados e, quem contrata, deve lembrar que, por mais que se queira, dificilmente encontrará um jovem com experiência e que não tenha as naturais dificuldades de quem inicia uma nova fase.