Carreiras em alta e em baixa em tempo de crise
19/11/2015 22h12
Pâmela Yuri Kikuti
Os resultados negativos que o Brasil vem colhendo refletiram nas buscas por profissionais. Os profissionais que tenham maior vivência no mercado de trabalho estão em vantagem e vêm ganhando cada vez mais espaço nessa época de crise. Os gerentes de riscos e controladoria são os profissionais mais procurados nessa época pelo RH das empresas.
Por outro lado, a área de vendas cai cada vez mais. Devido ao cenário recessivo, diminuição de produtividade, de consumo e o aumento de desemprego no país. Sem emprego não há dinheiro, sem dinheiro não há consumo e sem consumo não há vendas. O mercado do varejo está desaquecido com a crise no país e a queda nas vendas só aumentam.
Segundo a consultora de recrutamento executivo da Randstad Professional, Paula Gouveia, “as carreiras em alta durante a crise são: gerente de controladoria; gerente de riscos e engenheiros, entre outras. Já as carreiras em baixa nessa época são: engenheiro de vendas, gerente de projetos, gerente de marketing, entre outros. Mas nenhuma carreira está imune à crise, porém, algumas profissões estão sofrendo menos os efeitos dela”.
Para Paula, “com a crise econômica, o mercado de trabalho passa a ser um dos mais afetados no Brasil, nesse cenário é importante que uma empresa tenha uma resposta rápida em suas ações de vendas que façam com que seus produtos/serviços não deixem de ter giro no mercado. Sendo assim, as empresas tendem a buscar por profissionais que demonstrem rapidez nas respostas e criatividade, e que acima de tudo se adequem aos cenários de diminuição de investimentos”.
O profissional hoje em dia deve se qualificar de acordo com o que o mercado busca, levando em consideração áreas como desenvolvimento e gerenciamento de riscos que visam os processos financeiros, de comercialização e vendas, focando nas principais áreas da empresa.
Já cargos ligados à área de projetos e marketing tendem a estar em baixa devido a respostas mais demoradas, em médio e longo prazo, e necessidade de maiores investimentos financeiros, passando a estar em segundo plano dentro de uma organização.