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Pós-doutoranda da Metodista fala sobre violência contra evangélicas ao Correio 24Horas, da Bahia

Estudo atribui o quadro à omissão das igrejas e à resignação religiosa das mulheres

03/08/2017 15h30 - última modificação 03/08/2017 15h56

A cada duas horas, uma brasileira é assassinada por sua condição feminina e 405 mulheres e meninas dão entrada no SUS (Sistema Único de Saúde) por agressão diariamente. No centro de referência Loreta Valadares, na Bahia, 33% das mulheres atendidas são evangélicas. Ficam à frente de católicas, das de religião de matriz africana e das que não têm religião. O dado é quase igual aos 40% encontrados pela pesquisadora Valéria Cristina Vilhena, pós-doutoranda em Ciências da Religião na Universidade Metodista de São Paulo, que falou ao Correio 24Horas, da Bahia, sobre violência contra mulheres evangélicas.

Embora em algumas igrejas o tema seja tratado nas pregações e nos aconselhamentos pastorais, isso é minoria, afirma a professora, palestrante e autora do livro " Uma igreja sem voz". De maneira geral, segundo Valéria Vilhena, a igreja é negligente e “segue seu caminho de triunfo e manutenção de poder, deixando para trás milhares de vítimas de uma hermenêutica patriarcal, do corporativismo machista”. Ela também atribui a violência contra mulheres religiosas à resignação, ou seja, o ato do agressor é combatido pelo “poder” da oração e entregue “nas mãos de Deus”.

Leia aqui a íntegra da reportagem.

Veja também o depoimento das vítimas.

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