Livro Manuscritos do Mar Morto, com pesquisador da Metodista, é divulgado no Jornal da USP
09/10/2017 14h20 - última modificação 09/10/2017 14h20
Setenta anos depois do que é considerado a maior conquista da arqueologia do século 20 -- o achado no deserto da Judéia de inúmeros manuscritos, um dos quais cópia do livro bíblico de Isaías produzida entre 125 e 100 antes de Cristo --, pesquisadores de várias partes do mundo ainda discutem o significado da descoberta e se teria sido realmente feita por beduínos essênios.
Quem traz essa discussão novamente à tona é Edson de Faria Francisco, pesquisador da Universidade Metodista de São Paulo e um dos especialistas que assinam o livro “Manuscritos do Mar Morto – 70 Anos da Descoberta”, organizado por Fernando Mattiolli Vieira e lançado em setembro último. A obra comentada foi pauta de reportagem no Jornal da USP deste 2 de outubro.
“A identificação da comunidade de Qumran com os essênios continua em aberto até o presente momento”, afirma Edson Francisco sobre os textos encontrados nas cavernas de Qumran e cujo artigo tem como tema “Manuscritos de Qumran: Introdução Geral”. Para parcela dos pesquisadores, esse grupo poderia ser identificado com os essênios, um dos vários ramos do judaísmo que floresceram entre o século 2 antes de Cristo e os primeiros séculos da era cristã – entre eles, fariseus, saduceus e zelotes.
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