Alunos de Fisioterapia intensificam ginástica laboral na Metodista
08/11/2019 15h15 - última modificação 08/11/2019 17h41
Dores no pescoço, braços e pernas são comuns em ambientes de trabalho, sobretudo quando a função exige do colaborador longos períodos sentado ou em pé. Aproveitando a disciplina de Fisioterapia do Trabalho dentro do projeto pedagógico, cujo foco é a saúde funcional, o curso de Fisioterapia da Universidade Metodista de São Paulo intensificou o programa de ginástica laboral estendendo-se a outros departamentos, já que antes focava mais os funcionários de higiene ambiental.
Coordenado pela professora de Fisioterapia e responsável pelo Núcleo de Saúde do Trabalhador, Luciane Frizo Mendes, o programa agora está alcançando colaboradores da jardinagem, Escritório de Apoio e Pesquisa, todos os departamentos administrativos do Edifício Ró e funcionários da Educação à Distância (EAD).
A ação para setores vai até dezembro, quando haverá pausa para as férias e retorno em fevereiro, de forma itinerante para outras áreas. Os alunos que aplicam os exercícios com professora Luciane são Vagner de Sá Martines, do 8º período, e Tais Nunes Nascimento, do 9º. Eles estão animados com o projeto devido à boa adesão e ao feedback positivo dos participantes.
Por meio do questionário “Levantamento de Dor”, os alunos identificaram quais são os sintomas mais recorrentes entre os funcionários, para assim elaborar os exercícios mais adequados que todos possam realizar e não tenham contraindicação.
“O interessante é que não são tratadas só questões de dores no corpo em geral. É também um momento de integração e diversão, pois com as atividades são realizadas dinâmicas que proporcionam descontração e boas risadas. Trabalha-se o corpo, mas também integra os funcionários e melhora a socialização. Não é o objetivo principal, mas acaba surtindo este efeito”, ressalta Luciane.
Outro efeito positivo é a melhora da consciência e da imagem corporal, segundo a docente. Uma boa percepção do corpo gera mais atenção e cuidado na postura, que é corrigida pelo próprio colaborador sempre que há necessidade, pontuou Luciane Mendes.