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Por que fazer Iniciação Científica?

08/05/2019 10h45 - última modificação 09/05/2019 16h42

Será que vale a pena se dedicar a uma Iniciação Científica?

Da Revista QB - Quero Bolsa*

Você é uma pessoa curiosa, gosta da área acadêmica, de fazer pesquisas e tem vocação científica ou tecnológica? Talvez, então, dedicar-se a uma Iniciação Científica na faculdade seja o plano perfeito para seus estudos.

Provavelmente você já ouviu falar sobre essas duas palavrinhas durante o Ensino Médio ou já na graduação. Mas, afinal, qual a real importância desse programa para seu desenvolvimento acadêmico? Estamos aqui para explicar tudo direitinho!

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A Iniciação Científica nada mais é do que um estudo aprofundado pelo aluno a respeito de um tema de sua escolha, de qualquer área do conhecimento, desde que seja relevante para seu aprendizado. O estudante demora cerca de um ano para concluir o programa, que conta com auxílio de um orientador disponível na faculdade.

Algumas universidades possuem centros de pesquisa e disponibilizam programas de iniciação por meio de processos seletivos em duas modalidades: remunerada - com pagamentos ou descontos nas mensalidades - ou voluntária.

O pesquisador também pode vincular a iniciação a instituições de incentivo à pesquisa, as quais disponibilizam bolsas de estudo, como as oferecidas pela FapespCNPq ou Capes

Iniciação com o CNPq no Ensino Superior

CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) disponibiliza bolsas de estudos de Iniciação Científica (IC) e Tecnológica (IT) por meio de chamadas públicas ou programas institucionais direcionados a alunos da graduação. Vale dizer que o programa é voltado apenas para estudantes presenciais e não para quem estuda a distância (EaD).

Os programas destinados ao Ensino Superior são o Pibic (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica), Pibiti (Programa Institucional e de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação), Pibic-AF (Programa Institucional de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas) e o Picme (Programa de Iniciação Científica e Mestrado).

No Pibic, Pibiti e Pibic-EM, podem participar alunos de instituições públicas ou privadas. As bolsas são concedidas diretamente às instituições após a seleção pelo CNPq por meio de chamada pública. 

"Cada instituição é responsável pela escolha dos projetos e de estudantes que irão usufruir as bolsas, sempre por meio de editais públicos", afirma o CNPq.

O Pibic-AF, por sua vez, concede bolsas apenas às instituições públicas (já participantes do Pibic) que pratiquem políticas afirmativas para ingresso na graduação. Só podem ser usufruídas por alunos beneficiários de outras ações afirmativas que sejam selecionados pela instituição. 

Já o Picme é desenvolvido em parceria com a Capes e com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada/IMPA. Nessa modalidade, as bolsas de iniciação científica são concedidas aos medalhistas da Olimpíada Brasileira de Matemática nas Escolas Públicas ou da Olimpíada Brasileira de Matemática que estejam cursando a graduação.

Após seu término, é possível que os estudantes ingressem no mestrado também com uma bolsa. A indicação dos bolsistas, nesse caso, é feita pelo Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada). 

Segundo o CNPq, embora suas chamadas sejam bienais e apesar da duração do programa ser, normalmente, de 12 meses, não há impedimento para que um estudante usufrua de bolsas de iniciação por mais tempo - inclusive durante todo o período que durar a graduação.

Por que fazer?

A Iniciação Científica quer incentivar a participação de estudantes em projetos de pesquisa científica e acadêmica, enquanto a tecnológica está mais voltada às atividades tecnológicas e de inovação, muitas vezes envolvendo participação de empresas e cursos tecnológicos.

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“O estudante que realiza a Iniciação Científica aprofunda os conhecimentos em determinada área de estudos e aprende sobre o fazer científico”, afirma o CNPq.

Além disso, de acordo com a instituição, dedicar-se à pesquisa durante a graduação pode ser um diferencial para a carreira profissional do aluno, seja ela acadêmica ou não.  Ainda, a iniciação e sua apresentação valem horas complementares e, além disso, podem facilitar o desenvolvimento da modalidade monografia no TCC, pois a estrutura de ambos é bastante similar.

Importante para todo mundo

Segundo o CNPq, a Iniciação Científica significa mais do que o início da formação de pesquisadores, mas sim a de melhores profissionais em qualquer área de atuação. Isso porque o programa proporciona ao estudante um grande aprofundamento em uma área de conhecimento. Assim, sua realização não é destinada apenas a quem quer se dedicar futuramente ao meio acadêmico

"Vivemos em uma sociedade em que o conhecimento científico é a base para que se aprenda a pesquisar e entender como a ciência é produzida", diz um porta-voz do CNPq. Ele completa dizendo que a iniciação tecnológica pode oferecer a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa para a futura participação dos alunos em empresas.

"A experiência de realizar a iniciação científica ou tecnológica é ímpar porque, além de promover a pesquisa em um tema, pode orientar o estudante quanto a escolhas na formação em sua atuação no mercado de trabalho", explica a instituição.

Segundo o órgão, o projeto também ajuda na compreensão da melhor maneira de realizar pesquisa, nos parâmetros científicos, tecnológicos e de inovação, conferindo autonomia ao estudante e facilitando seu futuro profissional. 

Saiba mais sobre a Metodista e conheça também a opinião dos alunos na página de avaliação da universidade.

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