Metodista passa a integrar Rede Ibero-americana de Universidades Promotoras de Saúde
07/05/2018 15h40 - última modificação 10/05/2018 16h05
A Universidade Metodista de São Paulo acaba de ser certificada como membro da Red Iberoamericana de Universidades Promotoras de La Salud (RIUPS), movimento que busca promover a saúde integral e o bem-estar daqueles que estudam, trabalham e convivem com o espaço universitário.
A certificação partiu da Organización Mundial de la Salud e Organización Pan Americana de Salud (OMS\OPS) e integrou programação que reuniu na Universidade de Brasília três eventos: I Encontro da Rede Brasileira de Universidades Promotoras de Saúde, III Seminário Internacional de Promotoras da Saúdes e I Mostra de Experiências Promotoras de Saúde. O encontro foi realizado entre 25 e 27 de abril último. A Metodista foi representada pela professora Hilda Rosa Capelão Avoglia (foto às esquerda), do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde e do curso de Psicologia.
A Escola de Ciências Médicas e da Saúde da Metodista tem grande histórico de iniciativas acadêmicas e comunitárias na área. Professora Hilda cita, entre outros, o Praid (Programa de Atendimento Interdisciplinar a Diabetes), o Programa de Pré-Natal Psicológico, o Apoio Psicopedagógico para quem tem dificuldades de aprendizagem, o Mosaico (Grupo de Atendimento e Atenção à Vulnerabilidade e à Violência), além do Programa para Desenvolvimento de uma Cultura de Paz no Ambiente Escolar e as intervenções com professores e coordenadores de creches municipais.
“As premissas da UPS (Universidades Promotoras de Saúde) não se localizam exclusivamente no plano nacional, mas abarcam regiões e se convertem em uma cruzada de dimensão global. Esse conceito se volta à necessidade de políticas favoráveis ao desenvolvimento e à proposição de ações para a saúde e prevenção daqueles que convivem na universidade e em seu entorno. Assim, temos necessidade de incorporar ações de formação e capacitação em saúde e bem-estar, desenvolver lideranças em saúde, além de ações de investigação e avaliação como recursos de apoio ao conhecimento”, aponta professora Hilda Avoglia.
O ingresso da Universidade Metodista de São Paulo na RIUPS foi articulado pela Coordenadoria de Pós-graduação e Pesquisa, que institucionalmente continuará acompanhando as ações e ampliando a rede internamente. “Para além da área da saúde, o conceito de Universidade Promotora da Saúde, conforme a OMS e OPS, deve estar presente em toda a universidade. Ensejamos que todas as áreas da instituição se envolvam nessas ações”, convida a coordenadora de Pós e Pesquisa, professora Adriana Azevedo.
Inovação e participação social
O encontro em Brasília reuniu representantes de Instituições de Ensino Superior de várias regiões do Brasil e outros países para discutir sobre caracterização, gestão e integração de Universidades Promotoras de Saúde por meio da Rede Rebraups. Já a Mostra de Experiências Promotoras de Saúde exibiu trabalhos, produtos e experiências em torno do tema “Equidade, Sustentabilidade, Inovação e Participação Social”, na perspectiva da promoção da saúde, principalmente no contexto das universidades.
“Consideram-se iniciativas que se caracterizem como participativas, inclusivas e pertinentes às necessidades sociais e institucionais, e sensíveis aos imperativos ideológicos e culturais da saúde”, afirmou Hiram V. Arroyo, catedrático da Universidade de Puerto Rico e coordenador da Red Iberoamericana de Universidades Promotoras de Salud (RIUPS).
Nesse cenário, professora Hilda também destacou como contribuições da Metodista para ações de saúde e bem-estar o Programa de Difusão de LIBRAS, Inserção de Intérpretes de LIBRAS, Biblioteca Digital Acessível, transcrições não literais para alunos surdos, Núcleo de Arte e Cultura e Programa Aquarela – Terceira Idade, Centro de Sustentabilidade e o Programa Metodista Sustentável, bem como o Núcleo e Agência Ambiental e o projeto Alimentação Sustentável: a construção da saúde integral a partir do consumo consciente.
A RIUPS foi criada em 2007 com intuito, entre outros, de apoiar e disseminar experiências universitárias e comunitárias. A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou as Escolas Promotoras de Saúde Global em 1995, acompanhando os mecanismos de promoção da saúde estabelecidos na Carta de Ottawa (Canadá) em 1986.
Veja imagens da UnB sobre o evento:
Esta matéria foi publicada no Jornal da Metodista.
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