Professor de Publicidade fala ao jornal Nexo sobre campanha do medo
08/03/2017 17h35 - última modificação 08/03/2017 21h47
No cenário político não faltam exemplos de candidatos que aderiram à campanha do medo como forma de pressionar a população e o concorrente. A medida consiste em mostrar aspectos ruins de quem está do outro lado, influenciando a sociedade. A última ação nesse sentido foi protagonizada pelo PMDB, em imagem compartilhada no Facebook do partido, dizendo que, caso a reforma da Previdência não seja aprovada, programas como Bolsa Família e Fies podem chegar ao fim.
Em entrevista ao jornal Nexo, o professor e doutor em comunicação política Kleber Carrilho, do curso de Publicidade e Propaganda, explica como a medida é adotada. A construção do medo consiste em elaborar uma mensagem que possa ser aceita por todos e focar em um único inimigo, mostrando que as iniciativas pensadas pela oposição podem trazer problemas à sociedade. No caso da publicação do PMDB, o objetivo era mostrar como o dinheiro gasto na Previdência pode ser o vilão das contas públicas.
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