Alunos dão retoques finais ao desafio GM Xperience 2017
29/06/2017 15h20 - última modificação 29/06/2017 18h35
Se é verdade que grandes saltos para a modernidade se dão quando instituições e pessoas colocam-se ombro a ombro com competidores internacionais, alunos da Metodista mostram que não veem pedras no caminho para fazer bonito no mundo da globalização. Quatro alunos da universidade aceitaram o desafio GM Xperience 2017 e se debruçam sobre o desenvolvimento de fornecedores que atenderão ao futuro automóvel em projeto pela General Motors.
As férias de julho vão ser consumidas com muita troca de ideias e experimentos, já que a primeira prova de fogo será em 2 de agosto próximo, quando haverá apresentação oral dos trabalhos na sede do Sindipeças, sindicato dos fabricantes de autopeças. No Estado de São Paulo 15 universidades participam da etapa Brasil da competição, cuja grande final mundial está programada para 25 de setembro em Detroit (EUA), sede da GM Corporation.
Depois da entrega da proposta e de visita à fábrica da GM em São Caetano no início de junho, os alunos se dedicam agora ao desenvolvimento do projeto de supply chain. Sob comando do professor Regis Reis, coordenador dos cursos de Engenharia da Produção e de Gestão da Produção Industrial da Metodista, participam do grupo Keithy Martins e Gustavo Galbiatti, de Engenharia da Produção; Erick Amoedo, de Engenharia da Computação; Ygor Rodrigues, de Ciências Contábeis; além de Nicollas Batista como aluno convidado do curso de Administração.
“O primeiro passo foi estudar e compreender a cadeia de suprimentos e logística. Depois elencamos justificativas para cada fornecedor indicado para o veículo, analisando prós e contras em relação a qualidade, custos e riscos. Agora estamos no estágio de relatório final para expandir essa análise e fechar as conclusões”, explicou professor Regis, que reuniu parte da equipe na tarde de 28 de junho último para reportar o andamento do projeto ao reitor Paulo Borges Campos Júnior e aos diretores das Escolas de Gestão e Direito e de Engenharias e Tecnologia, professores Fúlvio Cristofoli e Carlos Santi, respectivamente.
Massa crítica
Também participa do projeto professor André Perin, coordenador dos cursos de Sistemas Embarcados, Sistemas para Internet e Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Segundo professor Perin, os alunos desenvolveram inclusive análise utilizando a ferramenta SWOT, sigla em inglês para avaliar a competitividade de produtos levando em conta Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). O trabalho prevê também cenários de flexibilidade em que é preciso aumentar ou baixar a produção. A expectativa positiva de alunos e professores foi compartilhada pelo reitor Paulo Borges.
“Só o fato de a Metodista ter sido convidada pela GM para o projeto é uma vitória para nós, porque é uma corporação mundial que escolhe instituições de referência como parceiras. Temos massa crítica e capacidade para estar nessa disputa”, incentivou o reitor.
Esta é a 2ª edição do GM Xperience no Brasil, competição entre instituições de ensino superior cujo objetivo principal é estimular ideias inovadoras em diferentes áreas corporativas, como logística, supply chain, compras e soluções de negócios. Trata-se de uma atividade global da GM, que tem também como proposta estabelecer parcerias de longo prazo com universidades e promover eventos relacionados à carreira para atrair novos talentos.
No ano passado a participação envolveu 25 universidades dos Estados Unidos, China, Polônia, México e pela primeira vez o Brasil. Os grupos representantes são compostos por quatro estudantes e um professor de cada escola, que recebem um estudo de caso com uma situação de “sourcing” para recomendar fornecedores para atender a GM.
Leia mais sobre a competição.