Reitor recebe diretórios acadêmicos e reitera diálogo aberto com toda a comunidade universitária
30/08/2017 18h30 - última modificação 31/08/2017 17h46
Qualquer alteração em grade curricular ou em conteúdo de disciplinas é submetida na Universidade Metodista de São Paulo a várias instâncias, muitas das quais com participação de alunos, como o Colegiado de Curso, o Conselho de Escola e o próprio CONSUN (Conselho Universitário), que toma as deliberações finais.
“Neste momento estamos redefinindo as disciplinas que estão nos 20% de conteúdo à distância autorizados pelo MEC para os cursos presenciais”, afirmou o reitor Paulo Borges Campos Jr. em encontro na noite de 29 de agosto último com cerca de 20 representes de Diretórios Acadêmicos, Baterias e Atléticas, além da União Estadual de Estudantes, para dar as boas-vindas do 2º semestre.
Conduzindo o terceiro encontro com alunos desde que assumiu no início do ano, professor Paulo Borges reiterou que sua agenda sempre estará aberta ao diálogo e procurou tranquilizar sobre as mudanças na Educação a Distância na Metodista. Disse que se trata de tendência mundial e contemporânea, mas que muitas graduações continuarão a exigir carga de conteúdo presencial. A preocupação foi trazida pela aluna de Psicologia Júlia Satika Obuti que, como os demais discentes, tirou dúvidas sobre o andamento e projetos da instituição.
“Esta é uma universidade viva. Vejam quantos eventos acontecendo: Semana Jurídica com um salão nobre lotado, Seminário de Economia, Semana Acadêmica de Biomedicina etc”, apontou, explicando que a crise econômica não é singularidade da Metodista, pois atinge todas as instituições brasileiras de ensino superior. Mas voltou a garantir que desde que chegou tem o foco voltado a preservar a qualidade da educação na Universidade Metodista.
Somente em 2017 cinco cursos foram avaliados positivamente pelo MEC: Gestão Portuária e Gestão Comercial com a nota máxima 5, além de Fisioterapia, Jogos Digitais e Comunicação Mercadológica, com nota 4. De janeiro até julho, foram investidos cerca de R$ 1,5 milhão apenas com funcionamento da universidade (papelaria, material de ensino e de consumo), sem levar em conta folha de pagamento, que tem sido mantida em dia, assegurou.
Experiência estudantil
Lembrando que vem de militância estudantil em Centros Acadêmicos e tem mais de 30 anos de sala de aula, professor Paulo Borges também tranquilizou sobre os 8 professores afastados este ano, dizendo tratar-se de uma prerrogativa dos diretores de Escolas. Acrescentou que aceita manifestações acadêmicas dentro dos campi, desde que pacíficas. Também negou haver lista de demissão em massa e explicou que remanejamentos em cargos de gestão são atribuições do reitor por tratar-se de cargos de confiança.
“É como um novo prefeito que assume: ele monta a equipe própria de auxiliares”, comparou, apresentando aos alunos os novos coordenadores de Graduação e Extensão (Alessandra Maria Sabatine Zambone), da Escola de Ciências Médicas e da Saúde (Nilton Abreu Zanco) e da Escola de Comunicação, Educação e Humanidades (Kleber Nogueira Carrilho). “São todos da casa”, reafirmou sobre a ascensão de docentes das próprias Escolas onde atuam. Também participaram do encontro de duas horas o diretor da Escola de Gestão e Direito, professor Fulvio Cristófoli, e o assessor Sérgio Marcus Nogueira Tavares.
Aluno do 10º semestre de Direito e vice-presidente da Academia de Direito do ABC, Lucas Carvalho disse que avalia positivamente o ambiente de aproximação que o novo reitor promove com discentes. “Abrir esse canal demonstra preocupação da universidade em nos passar o que acontece e em ouvir, trocar informações. Reuniões assim agregam forças para juntos buscarmos soluções em momentos de dificuldade”, afirmou Lucas, que participou também dos dois encontros anteriores. Na reunião de 29 de agosto o momento devocional ficou a cargo da reverenda Gladys Barbosa Gama.