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Metodista trabalha em robô com tecnologia semelhante a míssil

12/04/2013 11h40 - última modificação 16/03/2016 16h39

A Universidade Metodista de São Paulo está finalizando um software aplicado a robô que terá capacidade de interceptar objetos em movimento. O projeto assemelha-se a programas aeroespaciais que acusam a presença de mísseis, por exemplo, para segui-los nos céus. Pesquisadores da Faculdade de Exatas e Tecnologia da instituição desenvolvem atualmente algoritmos para parametrizar medidas, calcular distâncias e determinar velocidade, dentre outras programações que exigem inteligência artificial.

A Plataforma Robótica Móvel e Autônoma foi apresentada no XVII Congresso de Iniciação Científica da Metodista, realizado de 21 a 23 de outubro último. O software que permite identificar objetos em movimento, seja com a finalidade de desviar ou de segui-los, representa um passo além do programa já desenvolvido para interceptar objetos parados e bastante utilizado em Sumô de Robôs, como é conhecida a luta entre mini-robôs autônomos ou guiados por controle remoto e por celulares.

“A parte mais complexa de uma plataforma robótica é o software, porque envolve alta tecnologia. O hardware, representado pelos motores, rodinhas e sensores, pode ser comprado pronto”, explica o professor de Engenharia de Software da FACET, Regis Reis.
Auxílio a deficientes

Auxílio a deficientes

O grupo de pesquisa em robótica da Faculdade de Exatas e Tecnologia da Metodista debruça-se desde 2012 sobre quatro plataformas, entre as quais Crater, Octans e Predator. As principais características da plataforma Crater são o desvio e a interceptação de objetos, como se vê no Sumô de Robôs. Além de fomentar pesquisa básica, a plataforma Crater pode servir de base para construção de robôs mais sofisticados, utilizados em atividades cotidianas de vigilância e segurança, auxílio a pessoas com deficiências físicas e transporte de ferramentas e equipamentos, entre outras.

A primeira etapa do Crater foi desenvolver o formato do dispositivo, que lembra uma miniatura de carro (foto): quatro motores em quatro rodas, dois drivers de potência (cada roda gira para um lado ou as quatro no mesmo sentido), um microcontrolador que recebe os programas gravados de ação, além de sensores. Estes sensores detectam degraus, objetos e seguidores de linha -- estes utilizados quando se quer que acompanhem trajetos pré-definidos.

Os sensores enviam informações para o sistema de controle, que acionam os drivers de potência, que por sua vez acionam os motores das quatro rodas. Um sensor é suficiente para detectar uma obstrução à frente. Para objetos em movimento são necessários dois sensores ou mais, a fim de que “conversem” entre si para seguir à direita, esquerda, frente ou trás, explica professor Regis.

Já a plataforma Octans dispõe de sensores para evitar degraus e seguir linhas, sendo utilizada em atividades didáticas com alunos que estão iniciando o estudo da robótica móvel. O Predator, que tem seis motores em seis rodas, consegue arrastar alguém sentado em uma cadeira. Seu desenvolvimento visa à aplicação em competições de Sumô de Robôs.

Esta matéria foi publicada no Jornal da Metodista.
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