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Computação na nuvem é cenário profissional promissor, atesta ex-aluna da Metodista hoje na Microsoft

12/04/2013 11h40 - última modificação 16/03/2016 16h39

Hardware, procedimentos de backup, controle de segurança, atualização de sistema operacional e licença, manutenção de computador e servidores não dominam mais o espaço do mundo digital. Estudo do Gartner, instituto americano especializado em pesquisa de Tecnologia da Informação, indica que 20% das empresas já não têm ativos em TI (pois estão hospedados em terceiros ou em nuvens). Nuvem hibrida já se destaca com 27% de penetração no mundo, crescendo a taxas de 9% desde 2013.

É com números dessa grandeza que a ex-aluna de Ciências da Computação da Universidade Metodista e hoje engenheira de campo na Microsoft, Liliam Leme, levanta uma onda de otimismo sobre o mercado de trabalho em TI, destacando sobretudo horizontes promissores em cloud computing e Big Data. “Isso vai revolucionar a Tecnologia da Informação. O Gartner prevê criação de 4,4 milhões de empregos em Big Data entre 2015 e 2017”, reforçou a performance field engineer da Microsoft, que falou a alunos da Metodista na Semana Facet 2015 ao lado do colega de empresa Fernando Borba sobre “Computação em Nuvem”.

Segundo eles, é crescente a migração para as nuvens do sistema on promisse (o velho grande computador e seu entorno físico na empresa ou ambiente doméstico). Duas vantagens comparativas explicam esse impulso: a economia com custos de manutenção de equipamentos e equipes, além da capacidade ilimitada de uso e armazenamento de dados. “É uma infraestrutura dinâmica sempre disponível. Não é mais preciso acordar na madrugada para ligar um servidor que caiu”, resume Fernando Borba, development premier na engenharia de campo da Microsoft.

Só virar uma chave     

A expressão cloud computing começou a ganhar força em 2008. Arquivos, dados digitais e aplicativos, entre outros, não precisam mais estar instalados ou armazenados no computador do usuário ou em um servidor próximo. Esse conteúdo passa a ficar disponível nas nuvens, isto é, na internet. As empresas fornecedoras da aplicação se responsabilizam pelas tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento etc. O usuário não precisa se preocupar com nenhum desses aspectos, apenas em acessar e utilizar. Em resumo, compartilhamento de informações e trabalho colaborativo se tornam mais fáceis, pois todos os usuários acessam as aplicações e os dados do mesmo lugar: a nuvem.

“Imagine uma empresa de e-commerce exibindo mensagem de desculpas ao final de uma compra online porque não consegue processar o pedido do cliente devido à baixa capacidade? É claro que ela perdeu a compra!”, exemplificou Fernando Borba, ao destacar qualidades como escalabilidade e elasticidade da computação em nuvem. Significa que automaticamente quatro máquinas podem se transformar em oito (aumento horizontal de carga) e que 10 gigas viram 20 gigawatts para possibilitar maior armazenamento (aumento vertical). “Na nuvem, é só virar uma chave. No hardware tem que parar as máquinas”, descreve.

Liliam Leme informou que a convergência em nuvem e mobile está cada vez maior, pois hoje as pessoas realmente buscam mobilidade e portabilidade, o que explica a avalanche de smartphones, tablets e netbooks. Fernando Borba acrescentou que sobretudo o mundo empresarial está na fase da nuvem hibrida, mistura entre o mundo do hardware e do cloud, ou seja, alguns recursos migram para a nuvem e outros (geralmente o coração da empresa) permanecem fisicamente no tradicional computador.

 

NuvemFotoNASA.jpg
Foto NASA
  Desafio da privacidade

A confiabilidade e a segurança do sistema cloud, segundo Liliam, é total, mesmo sendo um ambiente compartilhado por infinitos usuários. Os datacenters da Microsoft, por exemplo, respeitam as leis de cada país e se necessário armazenam os dados no território de origem do usuário. Esses dados, por sua vez, são criptografados com códigos e máscaras e só o usuário possui a chave, garantindo o que muitos consideram o desafio da privacidade.

O ponto fraco que a ex-aluna da Metodista vê no sistema nuvem é que ainda há resistência na adoção pelos clientes do cliente principal. Nem todos fazem a migração temendo pelo controle de segurança. Além disso, há quem veja no hardware a vantagem de ser possível usar as aplicações mesmo sem acesso à internet ou à rede local, ou seja, usar o computador de maneira off-line.

O Instituto Gartner aponta entre os produtos que devem ser utilizados em larga escala pelos clientes nos próximos 10 anos justamente o armazenamento de dados online (nuvem), serviços de comunicação máquina-máquina (usados para transmissão e mediação automatizada de dados entre dispositivos mecânicos ou eletrônicos), sistema de gerenciamento de dados na memória, impressão 3D, social analytics (processo de coletar, analisar e interpretar resultados das interações entre pessoas, tópicos e ideias), além de controle por gestos (capacidade de reconhecer e interpretar o movimento do corpo humano para interagir e controlar um sistema de informação sem contato físico direto).

Esta matéria foi publicada no Jornal da Metodista.
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