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Regiões de Santo André serão beneficiadas com projeto de extensão

26/02/2014

26/02/2014 10h50

[BAIRROS DE PARANAPIACABA E PARQUE ANDREENSE, AFASTADOS DO CENTRO, CONTARÃO COM AÇÕES QUE GARANTIRÃO O ACESSO DOS
MORADORES A SERVIÇOS PÚBLICOS]

 

Resultado de uma parceria com a prefeitura de Santo André e a Faculdade de Medicina do ABC, a Metodista participa do projeto de extensão Gênero, Saúde e Meio Ambiente. O intuito é garantir o acesso de mulheres e jovens
dos bairros de Paranapiacaba e Parque Andreense a políticas públicas oferecidas na região central da cidade a partir deste ano. As áreas possuem cerca de cinco mil moradores e foram escolhidas por serem consideradas de alta vulnerabilidade social e estarem a quase 30 quilômetros do centro, onde são oferecidos os serviços e atendimentos assistenciais.

A primeira fase do trabalho, realizada nos meses de dezembro e janeiro,
consistiu em fazer um levantamento de indicadores sociais da população
com o objetivo de identificar as principais necessidades e então planejar as demais etapas que deverão se realizar ainda neste semestre.

De acordo com o professor Victor Bigoli, coordenador dos projetos de extensão da Faculdade de Saúde, “as ações iniciais do projeto foram uma
feira da saúde, organizada pelos nossos alunos, além de visitas domiciliares, com o intuito de estreitar relação com a comunidade e a realização de um levantamento epidemiológico dos dois bairros”. Segundo ele, “essas ações darão base às nossas inserções futuras, com a realização de atividades que envolvam saúde, as questões do gênero feminino e o meio ambiente, já que estamos trabalhando em um local de manancial”.

Luana Francisco Silva, do 9º semestre de Psicologia, conta que foi uma experiência diferente e enriquecedora. “Já tinha participado de outros projetos de extensão, mas foi a primeira vez que aplicamos questionários para coletar dados. Vimos que nestes dois locais existe uma necessidade de se falar sobre saúde e mostrar a importância de coisas básicas, como castrar e vacinar animais. Ensinamos sobre reaproveitamento de alimentos e como fazer uma horta”.

A aluna comenta ainda que, tanto em Paranapiacaba como no Parque Andreense, notou-se que existem casos de violência doméstica. “As pessoas sabem que isso acontece, mas não têm acesso a outros mecanismos de proteção. Conhecem só a Lei Maria da Penha”.

Participaram das atividades cerca de 15 alunos dos cursos de Biomedicina,
Odontologia, Psicologia, Farmácia, Filosofia e Engenharia Ambiental, além
de profissionais das áreas de Fisioterapia e Psicologia formados pela Universidade.

Além de melhorar o fluxo da procura e utilização dos serviços, o Gênero, Saúde e Meio Ambiente, como o próprio nome sugere, levará para essas áreas iniciativas de formação e informação, como, por exemplo, direitos
legais e noções de cidadania, promoverá levantamento da realidade local e
proporcionará informações de saúde e cidadania.

Gabriela Rodrigues
gabriela.rodrigues@metodista.br

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