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Prefeitura de São Bernardo aposta em novo projeto de coleta seletiva

03/09/2013

03/09/2013 17h04

Contêineres de coleta localizados próximo à Capela, no Campus Rudge Ramos. Foto: Paola Di Buono

PONTOS DE COLETA ESTÃO DISTRIBUÍDOS PELOS TRÊS CAMPI E PELO COLÉGIO DA METODISTA, QUE ESTÁ ENGAJADA NO PROJETO


A maioria das pessoas sabe da importância de reciclar, mas apenas a minoria realmente recicla. Separar o que é lixo do que é reciclável, levar até os pontos de coleta e dividir os materiais entre vidro, papel, plástico e metal, são alguns dos motivos que fazem com que muitas pessoas acabem deixando essa prática de lado. Pensando em reverter essa situação, a Prefeitura de São Bernardo do Campo está investindo num novo tipo de coleta mais simples e cômoda, que facilita a colaboração da população em reciclar. “A participação das pessoas é peça fundamental, pois do contrário o projeto não terá êxito”, comenta o professor Luiz Silvério, coordenador da Cátedra Gestão de Cidades da Metodista.

Afinal, o que mudou?

As medidas que a Prefeitura tomou para simplificar a coleta de materiais foram:
• Coleta Seletiva porta a porta: começando por Rudge Ramos, caminhões da prefeitura passam por todas as ruas do bairro durante a semana. Os dias estipulados são segunda, quarta e sexta-feira. Os próximos bairros a
receberem a coleta porta a porta serão Jordanópolis e Paulicéia.
• Simplificação na hora de separar o material: antes, o material reciclado tinha que ser separado entre vidro, papel, plástico e metal. Agora, só é ne cessário separar em duas categorias: em sacos de lixo azuis, o material reciclado (sendo que desse só se separa o vidro). Em saco de lixo pretos,
o material orgânico.

Maurício Cardozo, secretário de Limpeza Pública na Prefeitura, conta que essas iniciativas já estão fazendo um grande sucesso e a população está colaborando: “Há uma grande aceitação. Nas primeiras semanas obtivemos um crescimento gradativo na coleta aumentando em até 92%, da 1ª semana para 4ª semana, e vem crescendo mais ainda”.

Reciclagem x Geração de Empregos

O que grande parte das pessoas não sabe é que, entre os inúmeros benefícios que a reciclagem traz, um deles é a geração de empregos. Atualmente, as Cooperativas de Catadores Raio de Luz, no Bairro de Rudge Ramos e a Refazendo, no Bairro Assunção, já trabalham com reciclagem e compartilham suas experiências com outras cooperativas por meio da COOPCENT ABC, que atua como uma rede, articulando os grupos de coleta seletiva da região. “Na verdade hoje temos cerca de 80 postos e trabalho em duas Associações de Catadores (Raio de Luz e Refazendo). Com todos os programas implantados e atingindo o objetivo de reciclar 10% de todo nossos resíduos, chegaremos a gerar mais 250 postos de trabalho, que serão ofertados aos carrinheiros e catadores avulsos que coletam este tipo de material no município”, explica Maurício.

Parceria com a Metodista busca proporcionar maior conscientização dos jovens

O Instituto Metodista de Ensino Superior está engajado nesse importante projeto. Desde julho, contêineres de coleta estão espalhados pelos três campi e pelo Colégio. Além dos contêineres, existem pontos de coleta com os dois tipos de saco (azul, para recicláveis) e preto (para orgânicos). Dentro dos recicláveis, existe a subdivisão para vidros, que conta com pontos de coleta nas praças de alimentação.

“Com um ambiente majoritariamente composto de jovens, deve-se aproveitar a oportunidade para discutir, refletir a questão dos resíduos sólidos e criar hábitos que defendam o meio ambiente, diminuam a produção do lixo e realizem continuamente a reciclagem”, explica o professor Luiz.

Um mundo melhor no futuro

Com o aumento da população, das indústrias e, consequentemente, do mercado de consumo, reciclar tem uma importância maior a cada dia. Além da redução de lixo em aterros sanitários, a limpeza urbana, o reaproveitamento de matéria-prima e a geração de empregos, os projetos de coleta seletiva podem garantir um mundo melhor no futuro. “A coleta seletiva faz parte hoje de uma nova concepção e entendimento do mundo em que vivemos. Não dá mais para manter a sociedade de consumo da forma como ela está”, explica o Secretário de Serviços Urbanos, Tarcísio Secoli, coordenador do projeto.

 

Paola Di Buono
paola.medeiros@metodista.br

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