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Delineando o futuro

15/10/2013 17h55 - última modificação 19/04/2017 17h12

Inclusão: Cursos de Libras são oferecidos gratuitamente para alunos e funcionários. Foto: Mônica Rodrigues

Saiba quais são os projetos e aonde a Metodista pretende estar nos próximos quatro anos

Metas, planos, objetivos, rumos a seguir. Cada pessoa, empresa ou instituição deve escolher caminhos a trilhar para ir em frente e chegar aonde deseja. As universidades não seriam uma exceção e, pensando nos mais diversos públicos que uma instituição de ensino atinge, é necessário sempre ter propostas atuais e alinhadas com o mercado de trabalho, com os estudantes, com as pessoas que nela atuam e com a sociedade.

Para que você, que faz parte do universo da Metodista, possa entender e descobrir tudo que a Universidade podee busca oferecer, o Jornal da Metodista irá abordar nas próximas páginas o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) 2013-2017, uma das peças fundamentais para uma insti tuição educacional, cujo objetivo, em consonância com a missão, visão e valores da Metodista, é nortear sua atuação, definindo objetivos e formas de ação que servirão de auxílio na organização das ações da Universidade rumo à concretização de seu ideal de qualidade.

Na Metodista, a cada quatro anos o PPI é revisto e reelaborado de modo colaborativo por todas as áreas que dão sustentação à Universidade. No entanto, existem vários desafios: criar ações e políticas que apontem para o futuro, mas que estejam conectadas com a história e com a cultura; ousar e inovar, mas reconhecendo os valores que devem ser preservados; promover a aproximação com os contextos sociais locais, regionais e globais; construir coletivamente garantindo o bem-comum a partir da diversidade e enfrentar os desafios colocados pela sociedade do século XXI, são alguns deles.

Ao final de 2012, das 171 ações projetadas, 61% foram realizadas totalmente, 30% foram realizadas parcialmente e 9% não foram realizadas.

“Indica que aquilo que sugerimos aconteceu, trouxe resultados e agora pode nos orientar para os próximos projetos”, aponta a pró-reitora de Graduação, professora Vera Stivaletti.

A cada Projeto são estruturados novos eixos, de acordo com a realidade da instituição. Até o ano de 2017, a Meto dista assume quatro eixos fundamentais para orientação de suas atividades e que devem ser dimensionados em ferramentas utilizadas no cotidiano da vida universitá
ria; são eles:

BEM-COMUM: democracia e respeito à igualdade fundamental de cada pessoa, não apenas no sentido político, mas econômico, social e cultural.

REGIONALIZAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO: possibilidade de vivência de outras realidades, abrindo a Universidade para o mundo e aproximando o mundo da Universidade. Parcerias com universidades estrangeiras e oportunidades de intercâmbio.

QUALIDADE EM EDUCAÇÃO: indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, interdisciplinaridade e flexibilização curriculares como processos de construção de conhecimento.

INOVAÇÃO: compromisso em atender e prever as demandas sociais, tecnológicas, ambientais e culturais nas diversas áreas do conhecimento, priorizando práticas comunicativas intensas,
interna e externamente à Universidade.

SUSTENTABILIDADE: todos os eixos consideram
como tema transversal

“As políticas institucionais devem ser resultado do diálogo de
várias áreas, estimulando projetos e parcerias multidisciplinares,
que possam envolver não só uma área de conhecimento,
mas várias ou até mesmo todas”, conta a pró-reitora.


Extensão para construção do conhecimento

Realizada por uma gestão descentralizada, a Extensão na Metodista tem diversas vertentes. Segundo a coordenadora de Extensão e Inclusão, professora Elizabete Renders, “além de propiciar uma comunicação da Universidade com a comunidade, a Extensão também pode ser uma estratégia pedagógica, pois favorece a formação do aluno de uma forma mais ampla, em termo de conhecimentos gerais, diálogo com a realidade e contribuição social que o estudante pode trazer para a comunidade”.

Os Projetos de Extensão contam com ações internas, como, por exemplo, o Programa Aquarela –3ª idade na Universidade, promovido pelo Núcleo de Arte e Cultura, que trabalha a solidariedade entre gerações. “Este é um exemplo de pro grama liderado por uma área administrativa, mas que todo seu desenvolvimento acontece com os professores, com os alunos e com a comunidade”, relata Elizabete.

Outro exemplo é a Incubadora de Empreendimentos Solidários de São Bernardo do Campo – SBCSOL, que visa à consolidação de Empreendimentos Econômicos Solidários de diversos segmentos, como meios geradores de trabalho, renda e conquista de cidadania.

O Ponto de Apoio da FAPESP no Campus Rudge Ramos da Universidade é mais um destaque. Por meio do serviço, pesquisadores da Instituição podem encaminhar suas solicitações de verba e prestação de contas à agência de fomento do Estado de São Paulo, bem como esclarecer dúvidas, mais rapidamente e sem necessidade de deslocamento até São Paulo.

Mas não para por aí, além de estar inserida nas matrizes curriculares e nos projetos integrados de diversos cursos, a Extensão também abrange parcerias nacionais, como o Projeto Canudos no sertão baiano, iniciativa do Instituto Brasil Solidário, e o Projeto Rondon, administrado pelo Ministério da De fesa. Em ambos, alunos e professores levam saúde, qualidade de vida e cultura a comunidades carentes.

Educação independente da modalidade

Um dos pontos que merece ser citado foi o desenvolvimento da modalidade de Educação a Distância (EAD). Ao longo dos últimos quatro anos os processos foram aperfeiçoados, os professores estão totalmente adaptados às ferramentas tecnológicas e as teleaulas já se tornaram parte do cotidiano. Além disso, a Universidade já conta com mais de 90 polos de apoio presencial em todas as regiões do País.

“Queremos fortalecer a cultura da educação e diminuir a divisão entre atividades presenciais e a distância. As ferramentas tecnológicas que mesclam atividades por meio da interação com plataformas têm o propósito de facilitar o processo de ensino-aprendizagem tanto nas aulas presenciais, quanto a distância”, revela a pró-reitora de graduação Vera Stivaletti.

Nesse sentido, a Metodista segue com o objetivo de diminuir a dicotomia entre as duas modalidades, já que o ensino em conjunto com a tecnologia
pode e deve agregar valor. “A expertise que os professores adquiriram na EAD foi transportada também para o presencial, isso gera benefícios para
todos”, conta a pró-reitora.

Essa interação pode ser vista ainda nas ações desenvolvidas, como o Projeto Minha Terra, Nosso Brasil, parceria do Núcleo de Educação a Distância com o Centro de Sustentabilidade, que visa construir uma rede educativa para promoção da educação para a sustentabilidade, a partir de cenários socioambientais das cidades abrangidas pela EAD da Metodista.

O Núcleo de Formação Cidadã também promove eventos e palestras que acontecem no Campus Rudge Ramos e são transmitidas ao vivo para os polos EAD. O Núcleo de Arte e Cultura busca que suas intervenções artísticas possam atingir todas as regiões do País e que os polos também reproduzam o que aqui acontece ou produzam suas próprias atividades.

“Temos um polo que conheceu as atividades para a 3ª idade e está interessado em desenvolver atividade na cidade. Quando você olha e conhece é despertado o interesse”, aponta a coordenadora de Extensão
e Inclusão, Elizabete Renders.

Inovação para os negócios

Alinhamento com o Plano Nacional de Pós-Graduação é um dos destaques para os programas de Pós-Graduação da Metodista. Com isso será possível
definir novas diretrizes, estratégias e metas para dar continuidade e avançar nas propostas para política de pós-graduação e pesquisa no Brasil.

Segundo o pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa, professor Fábio Josgrilberg, uma das principais inovações está no sentido de “promover formação de quadro de profissionais não somente voltados à academia, mas também para empresas e instituições.”

A questão da internacionalização também está favorecida neste segmento, com parcerias com diversas instituições internacionais, como a London School of Business and Finance, que oferece cursos de curta-duração para os alunos de Especialização - Lato Sensu. Os programas de mestrado e doutorado também contam com a “formação-sanduíche”, na qual é possível cursar parte do programa em uma universidade do exterior.

Por uma Universidade sustentável

A sustentabilidade, conforme já citado anteriormente, é um tema que deve
perpassar todos os eixos do Projeto Pedagógico Institucional. Para isso a Universidade conta com o programa Metodista Sustentável e com o Centro de Sustentabilidade, estruturas com atuação transversal e multidisciplinar.

Um dos exemplos de atuação é o Programa Metodista de Formação de Lideranças para Educação na Sustentabilidade no Ensino Superior (FLESES), um curso que cria caminhos para capacitar professores a inserir a sustentabilidade em sua área de conhecimento e formação.

“O FLESES incentiva professores, mesmo que não exista a disciplina específica em seus cursos, que é possível incorporar a sustentabilidade em diversos temas dentro da sala de aula”, aponta a pró-reitora de Graduação, Vera Stivaletti.

Saiba mais sobre o programa e as ações da Metodista
nessa área assistindo o vídeo Educando para Sustentabilidade:
Programa Metodista Sustentável, com professores
e profissionais de diversas áreas da Universidade na página www.metodista.br/metodista-sustentavel.

O poder da inclusão

De nada adianta propor todas estas políticas, se não forem acessíveis. Olhar para a comunidade tanto interna quanto externa e questionar o que falta para proporcionar condições de vida digna é essencial. Esse é um dos papéis da Assessoria Pedagógica para Inclusão: atuar para extinguir barreiras que venham a impedir a inclusão social de pessoas com deficiência, sejam físicas, atitudinais ou comunicacionais.

Semestralmente é realizada uma consulta docente sobre os processos de inclusão na Universidade, em busca de estratégias e implementação de práticas inclusivas em sala de aula. Entre os exemplos de atuação da Assessoria, é mantido um programa de empregabilidade para pessoas com
deficiência, assim como cursos de Libras gratuitos para funcionários e alunos. Na Biblioteca, é possível encontrar um scanner para alunos com deficiência visual, que converte textos em áudio de alta precisão.

Consulte o Projeto Pedagógico Institucional
A partir de agora, o PPI será analisado semestralmente pelo Conselho
Universitário. Assim, as ações propostas poderão ser adaptadas
de acordo com a realidade da Universidade.
Em breve, os alunos que desejarem poderão consultar o arquivo
na íntegra, no Portal da Metodista.

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