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Papel, lápis e... liberdade para criar

07/02/2013

08/02/2013 09h45 - última modificação 08/02/2013 09h59

Foto: Gabriela Rodrigues

FOI COM CRIATIVIDADE, OBSERVAÇÃO, PACIÊNCIA E REPETIÇÃO QUE O PROFESSOR SÉRGIO DASSIÊ APRENDEU A DESENHAR

Se na música Aquarela, de Toquinho, com cinco ou seis retas se faz um castelo, simples traços de Sérgio Dassie Genciauskas, professor da Faculdade de Comunicação, fazem surgir homens, mulheres, personagens
dos mais diversos tipos e o que mais a imaginação dele permitir.

Não, Sérgio não aprendeu a desenhar em uma escola ou em algum curso. Ele conta que foi exercitando a paciência, o olhar e a observação. “É com
a repetição que o desenho melhora. Depois que você começa, não consegue mais parar.”

De acordo com ele, para desenhar, basta gostar. “Você aprende a olhar, a
enxergar as coisas. Com o tempo, você passa a ver tudo de outra maneira. Não tem certo ou errado. Você tem que ter liberdade porque é um exercício mental.” Nesse exercício, Sérgio diz que o que vale é a criatividade. “É pre ciso ter uma mente experimental, gostar de fazer misturas. E o legal disso é ter o seu sal, o seu tempero.” Por este motivo, quem vê seus desenhos nota que eles não são assinados. “Para mim, a assinatura tira a força do traço. A assinatura é justamente o traço. O trabalho deve ser reconhecido pelo estilo.”

O professor conta que a inspiração vem da literatura. “Ela é um meio fundamental e uma maneira de alimentar o repertório. O gostoso de ler é que isso permite que você imagine a história.”

Feitos à mão e apenas coloridos no computador, cada desenho leva de oito
a dez horas para ser finalizado. A mochila nas costas é algo constante, pois ali Sérgio carrega um estojo e uma pastinha com algumas ilustrações começadas. “Desenho a todo o momento e não tenho um ritual. Qualquer lugar é lugar, é um momento de prazer.”

Parte dos seus desenhos ou “as inquietações mais recentes”, como ele
mesmo diz, estão em sua página no Facebook– www.facebook.com/ sergio.genciauskas. Sergio avisa que podem comentar também: “Gosto da possibilidade de diálogo que a rede oferece”.

Gabriela Rodrigues
gabriela.rodrigues@metodista.br

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