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Marcelo Roque da Silva: surfista de alma

15/10/2012

15/10/2012 14h56

Professor garante que o esporte auxilia na rotina diária e evita cansaço e stress. Foto: arquivo pessoal

[ PROFESSOR DA FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA AFIRMA QUE NÃO EXISTE IDADE PARA COMEÇAR A SURFAR

Soul surfer. É assim que Marcelo Roque da Silva, professor da Faculdade de Administração e Economia da Universidade Metodista de São Paulo denomina o estilo de surf praticado por ele. “Eu sempre admirei o esporte pela aventura, por não exigir necessariamente competição, que é o caso dos soul surfers, ou ‘surfistas de alma’, que surfam só pelo prazer, pela cultura ou mesmo pelo simples contato com a natureza, já que nada se compara a estar no mar, entre ou além das ondas, e poder vivenciar aquele momento único que os banhistas comuns não costumam usufruir.”

Marcelo conta que começou a se interessar pelo surf há pouco tempo, enquanto passeava por São Paulo e resolveu entrar em uma loja de artigos de surf e skate. “Passando um tempo dentro da loja notei que as pessoas, os vendedores, todos, enfim, tinham uma atitude um pouco diferente, mais relaxada e mais amigável, diferente da que encontramos no dia a dia.” E saiu de lá com sua primeira prancha.

Com apenas cinco aulas em Santos, na escola do Picuruta Salazar – um grande surfista brasileiro – Marcelo aprendeu os princípios básicos do esporte. A partir daí, começou a praticar regularmente o esporte no estilo longboard, prancha que oferece facilidades nos quesitos remada e descida de ondas. “O interessante é que, ao contrário do que costuma ocorrer com os iniciantes no surf, eu comprei minha prancha e todo o material necessário, como leash (corda que une a prancha ao surfista), roupas, parafina, antes mesmo de ter aulas. Eu só queria garantir que um dia iria conseguir surfar de qualquer maneira.”

Entre os momentos marcantes, destaca a primeira vez que conseguiu ficar em pé na prancha e pensou: “Hoje eu me torno surfista de verdade!”.

O professor desce a serra quase todos os fins de semana rumo a Praia Grande, mas também gosta de praticar o esporte nas praias do Guarujá. Marcelo garante que o surf ajuda muito na rotina diária. “É uma espécie de válvula de escape do stress, do cansaço e da rotina. Isso sem falar que o condicionamento físico melhora significativamente, mas eu acho que o emocional e o psicológico são os fatores mais importantes.”

Marcelo enfatiza que uma das grandes descobertas foi perceber que não existe idade para começar a praticar um esporte, principalmente os marítimos.

“O que falta para muitas pessoas geralmente é apenas um pouco de informação correta e uma dose de disposição para a aventura, mas a mudança na nossa rotina e até em nossas vidas sem dúvida valem muitas vezes o esforço.”

 

Paula Lima

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