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Congresso Metodista: “Você não pode passar pela universidade por passar”

15/10/2012

15/10/2012 17h40

[ DE 856 TRABALHOS INSCRITOS, SELECIONAMOS TRÊS PARA QUE VOCÊ TENHA IDEIA DO QUE SERÁ APRESENTADO NO EVENTO

Falta pouco para o Congresso Metodista, que acontece entre os dias 23 e 24 de outubro nos Campi da Universidade e no dia 27 de outubro para a modalidade a distância. Os autores de três trabalhos contaram ao Jornal da Metodista um pouco sobre o que apresentarão para que você tenha uma ideia do que encontrará por lá.

Participando pela primeira vez, Catherine Haase, formada em Publicidade e Propaganda e aluna do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, falará sobre a relação entre a história da inclusão do deficiente visual e os estudos de recepção. “Como o cego recebe a mensagem de uma maneira diferente, entendi que há uma nova relação entre emissor e receptor”, explica.

Por entender que “você não pode passar pela universidade por passar. Você tem que deixar alguma coisa”, é que Ubirajara Sascio, do 8º semestre de Relações Públicas, optou por apresentar seu trabalho de iniciação científica no Congresso. Ele conta que vivenciou a chegada do movimento Hip Hop no Brasil na década de 60 e, após visitar uma ONG em que sua filha trabalha, decidiu: “Vou falar sobre a utilização da linguagem Hip Hop nas escolas como forma de proporcionar cidadania aos menos favorecidos. Ainda exis te muito preconceito, mas por que não utilizar essa linguagem em escolas públicas?”. Foi também a partir da experiência de uma colega na escola em que trabalha foi que Beatriz Tangerino, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação, definiu o tema de sua pesquisa.

A professora de História tinha uma turma que tinha problemas relacionados à violência e, para lidar com isso, decidiu usar o Holocausto como tema. As crianças precisavam ver uma violência maior na História para não vivenciarem aquilo. Como proposta, os estudantes tiveram que produzir uma peça de teatro sobre o assunto.

De acordo com a pesquisadora, a iniciativa gerou bons resultados, como melhora nos conceitos de notas dos alunos, na época no 5º ano do Ensino Fundamental. Beatriz Tangerino observou que, sem projetos como esse, alguns alunos voltaram a ter problemas. “Quero saber por que com o projeto o menino vai bem e sem o projeto ele volta a ser um aluno desmotivado.”

A professora Sônia Jaconi, que leciona nas faculdades de Comunicação e de Administração e Economia, participará com dois trabalhos. Um deles, parte da sua tese de doutorado. “A minha ideia é discutir a mensagem escrita que organiza o discurso que ocorre dentro das instituições, a partir do forma to dos documentos, o público, qual o impacto que esses documentos geram nos negócios das empresas.” O segundo será uma mesa-redonda em que discutirão a importância dos artigos científicos publicados na Revista da Faculdade de Administração e Economia (ReFAE) para a sociedade.

Ainda se perguntando por que participar?

Para Sônia Jaconi, em eventos como esse, “o aluno sai do papel só de aluno e passa a ser visto também como pesquisador”. Segundo ela, “esta é uma oportunidade de renovar o conhecimento, contribuir com o desenvolvimento científico da sua área, além de se mostrar como uma pessoa crítica, que produz e que é envolvida com a educação”.

Já Beatriz Tangerino entende que todos deveriam participar de congressos, simpósios e mostras. “Acrescenta muito no aprendizado e a troca é importante. Atuo há 21 anos como professora e essa é uma oportunidade dos alunos conversarem e fazerem perguntas para as pessoas que estão na área.” Então não perca tempo. Inscreva-se como ouvinte no site: www.metodista.br/congresso-metodista/inscricoes.

Gabriela Rodrigues
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