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Crianças encontram skatistas e professores em bate-papo sobre esporte e educação

02/06/2012

04/06/2012 17h25 - última modificação 04/06/2012 17h25

Equipe PSK, docentes da Metodista e crianças da ONG Social Skate se encontram em momento de esporte e educação - Crédito: Mônica Rodrigues

 

Responsabilidade, dedicação e muito estudo. Estes foram os valores que a equipe PSK – Precision Skate e seus preparadores, professores Alexandre Cavallieri e Denis Foschini, da Universidade Metodista de São Paulo, passaram em um bate-papo para as crianças da ONG Social Skate. O encontro entre skatistas aconteceu em Atibaia, no dia 01 de junho, na pista do atleta Ronaldo Gomes, o Rony.

As crianças chegaram acompanhadas do fundador da ONG, Sandro “Testinha” e da coordenadora pedagógica, Leila Vieira, “cantando” o sonho de serem skatistas profissionais. Assim que se aproximaram da pista, já tiveram a primeira surpresa. Se depararam com aqueles que consideram seus modelos, Rony Gomes, Edgard Vovô, Digo Menezes, Ítalo Peñarrubia, Lécio Batista e Leonardo Ruiz, membros da PSK.

Em seguida, o professor Alexandre, coordenador do curso de Fisioterapia e fisioterapeuta da equipe, explicou para a platéia mirim que andar de skate não á apenas subir no equipamento e fazer o que bem entender. “Tem que fazer exercício, cuidar do corpo, se alimentar bem e, principalmente, estudar”.

O professor Denis, do curso de Educação Física, preparador físico e gerenciador da equipe, perguntou para as crianças: “para ser um bom skatista, o que mais precisamos fazer, além de andar de skate?” A resposta foi unânime: “Temos que trabalhar e estudar”. E ele continuou o bate-papo. “Nós todos temos um sonho, mas se não conseguirmos conquistá-lo tão rápido, temos que buscar outros caminhos, que conseguimos por meio do nosso trabalho e estudo. Então é isso que a Social Skate, a PSK busca com os projetos que temos, além de proporcionar a capacidade de andar de skate, proporcionar a educação, cultura e nunca se esquecendo da saúde.”

Mas o encontro não foi apenas conversa. Depois do bate-papo, os rapazes da PSK entraram em ação. Entraram no half-pipe para fazer demonstrações para a platéia que sequer piscava os olhos e vibravam, gritando pelos nomes dos ídolos. Depois foi a vez das crianças entrarem na pista e terem lições práticas com os skatistas.

Breno, de apenas 5 anos, mostrou coragem. Equipou-se com capacete, cotoveleiras e, embaixo dos pés, um skate maior que ele próprio. Não se intimidou com a enorme pista e fez seus “zigue-zagues”. Depois perguntou para um dos professores: “Posso ir lá no alto?”, apontando para o topo de uma parede vertical de 4,20m. Ele contou que quer “trabalhar muito para poder ensinar skate para outras crianças e explicar que precisa estudar, como o meu pai faz”. Breno é filho de Sandro “Testinha”.

Letícia, de 8 anos, enquanto olhava do alto da rampa as outras crianças praticando mais embaixo, disse que quer se tornar skatista profissional. “Mas também quero ser professora ou médica, não sei ainda”. Ela contou que fazia aniversário nesse dia e que o encontro estava “sendo um presente muito especial. Vi o Rony Gomes e os amigos dele e que eles fazem o que os ‘tios’ disseram hoje, que precisa ser responsável com a família, escola e o trabalho.”

“Temos a intenção de deixar claro para as crianças que nós não apenas brincamos de skate. Nós também estudamos e hoje realizamos um trabalho com os treinamentos e competições, havendo seriedade em torno de tudo isso. Queremos que elas vejam que a vida não é apenas brincadeira, mas precisa de compromisso e responsabilidade com o trabalho, o estudo, além de se divertir”, disse Rony Gomes.

Edgard Vovô, idealizador da PSK, explicou que um dos próximos passos da equipe é ter os trabalhos sociais como uma de suas bases. “O que queremos mostrar para as crianças é que, independente de ser skate, futebol ou outra modalidade, o esporte também é um caminho para o desenvolvimento pessoal e saudável. Isso acaba ajudando a afastar de outras atividades que não são boas, como o interesse por drogas e outras. Então queremos incentivar a prática esportiva”, afirmou.

No final do encontro, todos se reuniram novamente para uma nova conversa, momento em que “Testinha” também deixou uma lição. “Quando andamos de skate, muitas vezes levamos tombos, mas levantamos para continuar com o objetivo na pista. Assim é na nossa vida. Muitas vezes caímos e até nos machucamos, mas temos que levantar e continuar em nosso caminho, em busca dos sonhos”.

Após esta palavra, as crianças receberam das mãos dos skatistas, presentes e brindes cedidos por patrocinadores dos atletas.

Conheça mais o trabalho da ONG Social Skate no site oficial.

*A Metodista é uma das patrocinadoras da equipe PSK e oferece a estrutura para o treinamento e preparação física e psicológica dos atletas.

Veja fotos do encontro em Atibaia. Crédito: Mônica Rodrigues


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