Como se sair bem em uma dinâmica de grupo
26/06/2012 18h06
A fase de dinâmica de grupo costuma ser um momento tenso para os candidatos durante os processos de seleção. Há quem prefira passar por uma entrevista individual a ser avaliado com outros concorrentes. Afinal, é comum o recrutador parar ao lado, observar as discussões atentamente e fazer inúmeras anotações. Mas o que ele avalia? Como se portar em uma situação dessas? Como agir em relação aos outros concorrentes? O que o selecionador considera?
O Jornal da Metodista conversou com o coordenador do curso de Gestão de Recursos Humanos, professor Rafael Chiuzi, para esclarecer as principais dúvidas que surgem sobre este assunto.
Jornal da Metodista: Existe alguma maneira de se preparar para esta etapa de um processo de seleção?
Rafael Chiuzi: A etapa de dinâmica de grupo vai depender muito das competências que vão ser avaliadas. Dependendo do tipo de cargo que a pessoa estiver se candidatando, algumas competências serão essenciais, como trabalho em equipe e boa fluência verbal. Fora isso, não há muito a fazer. A pessoa tem que ser mais autêntica para não ficar parecendo algo muito superficial e estranho.
JM: Uma vez que o candidato já está na dinâmica, como ele deve agir?
RC: O que vai valer na hora é muito bom senso. Mas o candidato não pode esquecer que está num ambiente em que está sendo avaliado desde a hora em que chega no lugar na dinâmica até a hora que vai embora. Provavelmente nenhum selecionador ou facilitador da dinâmica de grupo gosta daquela pessoa que, por exemplo, seja mal-educada com outros integrantes ou com ele mesmo. É preciso tomar cuidado com o vocabulário para não ser muito informal, não cometer erros de português e de concordância, independente da vaga para a qual esteja se candidatando.
JM: E em relação aos outros candidatos? Como a pessoa deve se portar?
RC: Não se pode esquecer de que são pessoas que estão ali disputando a vaga e que não é uma disputa pessoal. Muitos candidatos forçam um pouco a situação, confundem quantidade com qualidade. A todo o momento querem levantar a mão para falar alguma coisa, fazer um comentário, uma pergunta.
JM: O que geralmente é levado em conta durante uma dinâmica?
RC: Isso vai depender muito da especificação do cargo. É comum o selecionador parar para observar a dinâmica acontecendo. Mas isso não significa que só na hora que o selecionador estiver olhando é que a pessoa precisa se destacar. Ao contrário, o conselho que dou é que a pessoa continue fazendo a dinâmica da maneira como estava, independentemente de ser observada ou não.
JM: Há algum cuidado específico que o candidato deva tomar?
RC: Se o sujeito é extrovertido ele deve se portar com cautela. Se é muito reservado, tem que entender que se for completamente reservado, não vai mostrar algumas competências que o selecionador quer avaliar. Depende muito do momento. Mas essas dicas básicas servem para qualquer dinâmica de grupo.
Gabriela Rodrigues
O Jornal da Metodista conversou com o coordenador do curso de Gestão de Recursos Humanos, professor Rafael Chiuzi, para esclarecer as principais dúvidas que surgem sobre este assunto.
Jornal da Metodista: Existe alguma maneira de se preparar para esta etapa de um processo de seleção?
Rafael Chiuzi: A etapa de dinâmica de grupo vai depender muito das competências que vão ser avaliadas. Dependendo do tipo de cargo que a pessoa estiver se candidatando, algumas competências serão essenciais, como trabalho em equipe e boa fluência verbal. Fora isso, não há muito a fazer. A pessoa tem que ser mais autêntica para não ficar parecendo algo muito superficial e estranho.
JM: Uma vez que o candidato já está na dinâmica, como ele deve agir?
RC: O que vai valer na hora é muito bom senso. Mas o candidato não pode esquecer que está num ambiente em que está sendo avaliado desde a hora em que chega no lugar na dinâmica até a hora que vai embora. Provavelmente nenhum selecionador ou facilitador da dinâmica de grupo gosta daquela pessoa que, por exemplo, seja mal-educada com outros integrantes ou com ele mesmo. É preciso tomar cuidado com o vocabulário para não ser muito informal, não cometer erros de português e de concordância, independente da vaga para a qual esteja se candidatando.
JM: E em relação aos outros candidatos? Como a pessoa deve se portar?
RC: Não se pode esquecer de que são pessoas que estão ali disputando a vaga e que não é uma disputa pessoal. Muitos candidatos forçam um pouco a situação, confundem quantidade com qualidade. A todo o momento querem levantar a mão para falar alguma coisa, fazer um comentário, uma pergunta.
JM: O que geralmente é levado em conta durante uma dinâmica?
RC: Isso vai depender muito da especificação do cargo. É comum o selecionador parar para observar a dinâmica acontecendo. Mas isso não significa que só na hora que o selecionador estiver olhando é que a pessoa precisa se destacar. Ao contrário, o conselho que dou é que a pessoa continue fazendo a dinâmica da maneira como estava, independentemente de ser observada ou não.
JM: Há algum cuidado específico que o candidato deva tomar?
RC: Se o sujeito é extrovertido ele deve se portar com cautela. Se é muito reservado, tem que entender que se for completamente reservado, não vai mostrar algumas competências que o selecionador quer avaliar. Depende muito do momento. Mas essas dicas básicas servem para qualquer dinâmica de grupo.
Gabriela Rodrigues