Você faz parte disso: Balanço Social 2011
27/08/2012 17h55 - última modificação 19/04/2017 17h02
Aline Gonçalves, que participou do Rally Solidário: interação com a comunidade e formação profissional. Foto: arquivo pessoal
Diversas ações compiladas no documento contaram com a participação de alunos que se envolveram em projetos voltados à comunidade
A Metodista acaba de publicar seu Balanço Social 2011. Se a pergunta que você fez ao ler a frase anterior foi “e o que eu tenho a ver com isso?”, saiba que a resposta é: muito. Sim, porque grande parte das ações que relacionadas foi realizada por você, aluno.
Com este material, o Instituto Metodista de Ensino Superior (IMS) – entidade mantenedora da Universidade, dos Colégios Metodistas em São Bernardo do Campo, Bertioga, Itapeva, todos no estado de São Paulo, e do Instituto Educacional em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul – apresenta as iniciativas realizadas na área social, que abrangeram as comunidades interna e externa.
Nesta edição do Jornal da Metodista, você conhece um pouco do que foi feito pelos alunos por meio dos Projetos de Extensão. O material completo está disponível no Portal da Metodista – www.metodista.br/balanco-social.
Todos podem participar, independente da área
Alguns Projetos de Extensão, como o Projeto Canudos (leia mais nas págs. 6, 7e 8), são multidisciplinares e permitem que estudantes de diferentes cursos componham as equipes de trabalho. No entanto, cada faculdade possui ações específicas. Na área de Comunicação, por exemplo, há a produção do jornal Grito dos Excluídos. Realizado em parceria com a Coordenação Nacional do Grito dos Excluídos, o veículo é distribuído durante manifestações realizadas no dia 7 de setembro, numa iniciativa que se propõe a chamar a atenção da sociedade para as condições de exclusão social. Na semana que antecede evento também é feito um trabalho de assessoria de imprensa.
Jéssica Rodrigues, do 6º semestre de Jornalismo, conta que as atividades duraram cerca de um mês, mas que “foram semanas intensas, porque arrumamos a lista de contatos com a imprensa do País inteiro, cobrimos uma coletiva e, no outro dia, a passeata. Nunca tinha ido numa manifestação antes, foi emocionante”.
Segundo ela, “até então só tinha trabalhado em redação e esta foi uma experiência nova, uma forma de conhecer outro ramo da carreira. Além de contar no currículo, você conhece outra realidade”.
Atendendo à comunidade e aprendendo na prática
A estudante do 7º semestre de Odontologia, Aline Gonçalves, participou do Rally Solidário, em parceria com o Instituto Brasil Solidário (IBS). Embora já tivesse atuado em outras ações sociais, como visitas a creches e chácaras de dependentes químicos, “a ideia de passar 18 dias no Sertão chamou muito a minha atenção pela possibilidade de passar um pouco do que sei para quem precisa.”
Para ela, “esse tipo de atividade é de grande valia para o meu aprendizado, pois posso interagir com a comunidade, trocando conhecimentos e absorvendo seus valores e cultura. Esta é uma importante ferramenta para formação de profissionais humanizados e enriquecidos de valores éticos.”
Além disso, a coordenadora de Extensão e Inclusão, professora Elizabete Renders, afirma que “essas ações são uma via de mão dupla, onde os saberes são compartilhados visando a transformação social e a emancipação dos sujeitos.” Ela explica ainda que as iniciativas fazem parte de um processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma conjunta e permitem uma relação transformadora entre Universidade e sociedade.
O coordenador dos Projetos de Extensão da Faculdade de Saúde, professor Victor Bigoli, destaca a importância de se inserir ainda durante os estudos nesse tipo de ação: “colocar em prática os ensinamentos adquiridos em sala de aula antes mesmo da própria formação, traz confiança e alimenta o lado voluntariado”.
Gabriela Rodrigues