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Fé e Cidadania

Inclusão : Uma Palavra atemporal

24/04/2012 12h55 - última modificação 25/04/2012 09h56

Não há como negar que os avanços da tecnologia têm proporcionado inúmeros benefícios, seja contribuindo com a descoberta e o tratamento de diversos tipos de doenças, seja tornando a vida em sociedade mais prática graças à internet ou ainda diminuindo as distâncias entre as pessoas com um simples clique.

 

Entretanto, ao abordarmos a questão da inclusão, automaticamente afirmamos que o contrário também é verdadeiro. Neste espaço, em particular, estamos lidando com a realidade de pessoas que estão à margem do acesso tecnológico, numa época em que não é mais possível imaginar o mundo sem este tipo de recurso.

 

E para que essa situação seja diferente, é preciso parar e considerar o que realmente significa incluir. Uma das definições apresentadas pelo dicionário Aurélio diz: “estar incluído ou compreendido; fazer parte; figurar entre outros; pertencer, juntamente com outros”.

Independentemente da crença, se há um exemplo que a ser seguido é o de Jesus. Durante todo o seu ministério, Ele não fazia nenhum tipo de diferenciação entre as pessoas. Pelo contrário, suas ações eram sempre no sentido de aproximá-las

A Bíblia menciona diversas situações em que isso ocorre. No livro de Marcos, O vemos ensinando a multidão a respeito do casamento até que, em um determinado momento, começaram a trazer crianças para que Ele as tocasse. “Mas os discípulos o repreendiam. Quando Jesus viu isso, ficou indignado e lhes disse: ‘Deixem vir a mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas’” (Mc 10.13,14).

Já na passagem em que é relatada a multiplicação dos pães e peixes, Jesus tem atitude semelhante por duas vezes. A primeira quando Ele e os discípulos se retiravam para a cidade de Betsaida. O povo, ao ficar sabendo para onde iam, decidiu segui-los. Em vez de impedir que as pessoas se aproximassem, “Ele as acolheu, e falava-lhes acerca do Reino de Deus, e curava os que precisavam de cura.” (Lc 9.11). Ao final daquele dia, os discípulos sugeriram que Jesus dispersasse a multidão para que pudessem se alimentar. Novamente Ele não permitiu que isso acontecesse e realizou o milagre. (Mc. 6.35-44).

 

Assim como Jesus, que tratou igualmente as pessoas, as iniciativas do governo e de instituições da sociedade civil são muito bem-vindas quando o objetivo é dar o mesmo tratamento a todos, não importando a classe social, de maneira que possam usufruir dos mesmos recursos e acessos tecnológicos.

 

Gabriela Rodrigues

Jornalista, integrante da equipe da Gerência de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo

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