Sustentabilidade, voluntariado e engajamento dos jovens foram os pontos centrais do mini fórum SWU no Dia da Universidade Aberta
01/10/2011 18h43
As pessoas que estiveram presentes no mini fórum SWU, realizado no Dia da Universidade Aberta, puderam acompanhar discussões que giraram em torno dos temas sustentabilidade, voluntariado e engajamento dos jovens nessas questões.
Entre os debatedores estavam a coordenadora do curso de Gestão Ambiental e do Programa Metodista Sustentável, professora Waverli Neuberger; a coordenadora do Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência, professora Elizabete Renders; o diretor da ONG Um teto para meu país, Ricardo Montero; e o fundador do grupo O Rappa e ativista social, Marcelo Yuka.
A professora Waverli iniciou definindo o que é o voluntariado e afirmou que “o coração deve vir antes da razão. Embora a sociedade valorize a razão, precisamos de voluntários que coloquem o coração à frente. Pois é isso o que leva ao entendimento, ao respeito, ao cuidado e ao compartilhar e receber”.
Diversos exemplos de como os jovens universitários podem contribuir voluntariamente foram citados pela professora Elizabete, entre eles o Projeto Rondon, no qual a Metodista participa. “Essa é uma iniciativa do Ministério da Defesa e estudantes das universidades de todo o país podem participar.”
Ricardo Montero apresentou o trabalho desenvolvido pela ONG e reforçou o envolvimento de diversos jovens que se dispõem a auxiliar na construção de casas de emergência e convidou os presentes para as próximas atividades que acontecerão durante o mês de outubro.
Já Marcelo Yuka assumiu um tom provocador ao perguntar: “Por que tenho que me preocupar com o outro? Quem disse que as coisas que você quer realmente são o que você quer?”. E continuou dizendo que “a nossa necessidade de consumo nunca será sanada. O problema é que agora o planeta está pagando por isso”.
De acordo com ele, o lado bom é o amor. “Amar os de casa é fácil. O cerne de qualquer ação comum está nessa palavra política e atuante chamada amor. Pela noção, pela maneira como falamos, como agimos, até onde a gente pode levá-lo é quem vai dizer que você é. E não a joia que você usa, a cor do seu cabelo ou cargo que você ocupa. É isso o que nos faz pessoas diferenciadas.”
Yuka encerrou dizendo que não acredita em voluntariado “como bondade ou ‘bom-mocismo’. Essa é uma ação urgente, emergencial, capaz de mudar você”.
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