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Treinadores de handebol da Dinamarca visitam equipe e estrutura da Metodista

15/03/2011

15/03/2011 17h53

Integrantes da escola dinamarquesa visitam a estrutura da Metodista e conhecem a Escola de Esportes. Foto: Mônica Rodrigues

A Universidade Metodista de São Paulo recebeu nesta terça-feira, 15 de março, a visita da escola de treinadores de handebol Sport and Performance (Esporte e Performance) da cidade de Oure, Dinamarca. O grupo, formado por oito alunos e dois professores, está no Brasil para conhecer a prática da modalidade no País, além de fazer um intercâmbio das técnicas do esporte.

Os visitantes estavam acompanhados do técnico da seleção brasileira feminina de handebol, o também dinamarquês, Morten Soubak, que indicou a Metodista ao grupo europeu. A primeira parada, no período da manhã, foi no ginásio “Baetão”, onde os alunos e técnicos puderam acompanhar o treino da equipe masculina de handebol Metodista/São Bernardo.

“Analisamos os jogos do último torneio mundial, que aconteceu na Suécia, e vimos que os brasileiros são muito técnicos e rápidos. Hoje, no treino, pudemos ver de perto que isso é verdade e eu não achava que os jogadores eram tão grandes assim”, disse o futuro treinador, Christoffur Gert Nielsen.

Já durante a tarde, os integrantes da escola dinamarquesa conheceram a estrutura esportiva da Metodista, desde a academia-escola à clínica de fisioterapia, além dos projetos, como a Escola de Esportes. “Pelo que vi hoje no ginásio e a estrutura aqui na Universidade, pude perceber que o Brasil está próximo de ser um dos primeiros do mundo nas principais disputas do handebol”, afirmou o professor e técnico, Carsten Jensen.

Jensen explicou que existem alguns detalhes que podem ser o diferencial nos times de handebol do Brasil. “Na Dinamarca não temos fisioterapeutas nos ginásios e nos treinos como aqui. Isso faz muita diferença porque a fisioterapia é necessária todos os dias e lá um profissional da área é muito caro”. O técnico também considerou importante o trabalho que envolve a comunidade e Universidade, pela Escola de Esportes, que “é uma forma de investir em novos talentos, além de promover o bem para a sociedade”.

Segundo o treinador da seleção brasileira feminina de handebol, Morten Soubak, a modalidade tem crescido no Brasil e chamado a atenção do público internacional. “É importante mostrar para o exterior a prática desse esporte que tem se aperfeiçoado aqui, como isso funciona e onde investimos. Por exemplo, em toda a Europa não existem escolas com projetos que incluam crianças e adolescentes socialmente e no handebol”, finalizou.

Saiba mais sobre a área de esportes da Metodista.

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