Centro de Memória Metodista é inaugurado e pretende ser referência do protestantismo no Brasil
03/09/2010 15h29 - última modificação 03/09/2010 16h37
“Nesse prédio cabe o mundo”, essas palavras foram ditas pelo reitor da Faculdade de Teologia, prof. Rui de Souza Josgrilberg, demonstram a importância da inauguração do Centro de Memória Metodista, que ocorreu na ultima quinta-feira, 2 de setembro de 2010.
O evento marcado para as 16h contou com a presença de muitas lideranças da Igreja Metodista de todo o País e coube ao o bispo e professora da Faculdade de Teologia da Metodista, Luiz Carlos Ramos, presidir a cerimônia. “Em um mundo descartável, corremos o risco de descartar nossa história também, por isso este projeto é tão importante.”
O acervo guarda arquivos sobre o metodismo brasileiro desde sua primeira fase de implantação no período de 1835 a 1842 até os dias atuais. Um dos grandes colaboradores, o bispo Paulo Aires trabalhou na realização do Centro de Memória por três anos. “Além de todo material exposto, fizemos dois CDs com todas as edições do Expositor Cristão. Essas são as mais antigas publicações evangélicas do País, agora todos poderão acessar esses arquivos digitalizados aonde estiverem.”
Documentos, objetos, livros que representam a história ao longo dos anos estarão disponíveis a todos. “O grande objetivo é arquivar e manter viva nossa memória, que pode ser investigada, estudada, se tornando um centro de pesquisa”, afirmou o reitor da Universidade Metodista de São Paulo, prof. Marcio de Moraes, em carta lida pelo diretor de Comunicação e Marketing, Paulo Roberto Salles.
Nesta mesma ocasião foi inaugurado o Museu Guaracy Silveira e destina-se a preservação dos documentos do reverendo que possui sua importância histórica e valor artístico e tecnológico.