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Mobile Learning descortina futuro próximo

05/03/2009

05/03/2009 09h56 - última modificação 05/03/2009 14h25

O professor Richard Kenny apresentou pesquisa sobre a utilização de tecnólogias móveis na Educação. Crédito: Mônica Rodrigues

O VI Encontro EAD, realizado pela Metodista, que teve como tema Mobile Learning, trouxe para o auditório Sigma a vanguarda do debate sobre Educação e novas tecnologias.  Discutindo o assunto, estiveram presentes especialistas como Dr. Rick Kenny( Athabasca University - Canadá); Paulo Hartmann (designer e um dos organizadores do Mobilefest); Romualdo Barros Filho, (gerente da Ericsson Mobility World e do Ericsson IMS Expert Center); Dr. José Manuel Moran (ECA-USP) e Dr. Fabio Botelho Josgrilberg, (gerente de projetos da Pró-Reitoria de Educação a Distância e professor da Pós-graduação em Comunicação Social da Metodista). O evento foi transmitido ao vivo por meio de um link do Portal da Metodista.

O professor Kenny falou sobre o potencial do uso de tecnologias móveis na Educação e relacionou com sua pesquisa, realizada com alunos de graduação de Enfermagem da Athabasca University, no uso de dispositivos móveis no auxílio do aprendizado. O equipamento utilizado pelos alunos foi um Smartphone com 3G, Windows, Explorer e softwares referentes ao curso. Entre os resultados obtidos pelo professor, ficou demonstrado que não basta apenas o uso da tecnologia, mas é necessário que o aluno tenha condições de ser o proprietário do equipamento, o que geraria familiaridade com a tecnologia e menor dificuldade para operá-la.

O professor Moran abordou a questão da integração da internet com telefones celulares na Educação, como forma de estabelecer um modelo de ensino. Segundo dados divulgados pelo Jornal o Estado de São Paulo, o planeta conta com uma população de 6.6 bilhões de habitantes e são 4 bilhões de celulares no mundo hoje. De acordo com Moran, não basta apenas acontecer as convergências tecnológicas para uma revolução na Educação, mas será necessário que comecemos a pensar no modelo educacional vigente como falido e nas alternativas para ele usando a convergência digital das várias tecnologias. Para ele, hoje, de estar presente todos os dias para as Instituições de Ensino, pois as informações estão disponíveis de forma mais ágil e prática. Não levar esse aspecto em consideração significa continuar com um modelo, que sofre remendos, mas não atrai mais o estudante.

Um dos organizadores do Mobilefest, Paulo Hartmann, relacionou a questão da mobilidade com inovação. Para ele, esse fenômeno gerou outros como: redefinição do espaço; redução da fronteira interna/externa; recolonização do mundo real; computadores se tornando móveis, vestíveis e invisíveis; memória dos lugares (sistema de etiquetas eletrônicas como o Refeed); o mundo real “aumentado” ao invés de “simulado”. Hartmann acredita que cada vez mais a questão da transdisciplinaridade e a integração de diferentes perspectivas será maior.

À tarde, o evento abordou as convergências de mídias voltadas aplicadas ao aprendizado móvel, com o prof. Romualdo Barros Filho, Head do Ericsson Mobility World, e uma pesquisa sobre  comunicação móvel entre estudantes de Ensino Superior, com alunos de EAD da Metodista, apresentada pelo prof. Fábio Josgrilberg, gerente de projetos da Pró-reitoria a  Distância da Metodista.

Barros Filho falou sobre como as novas tecnologias podem ser aplicadas ao aprendizado.  “A indústria da TV, telefonia fixa, móvel e internet vão se unir em um único sistema, o IMS (IP Multmedia Subsystem) que possibilita a convergência entre as mídias com qualidade garantindo integração de serviços e de custos”, revelou Filho.  O IMS, segundo Filho, será no futuro próximo, a pedra fundamental do Mobile Learning. Ele disponibilizará informações de qualquer tela, em qualquer suporte”. Sobre o uso deste sistema no Mobile Learning, a Metodista é pioneira, segundo Filho. “ Fechamos uma parceria para capacitação e desenvolvimento sobre IMS, que resultará em conhecimento tecnológico, treinamento para desenvolver competências no IMS”, completou.

A outra explanação versou sobre a pesquisa realizada junto aos alunos de EAD da Metodista sobre a percepção no uso de mídias digitais no aprendizado. “Os resultados parciais da pesquisa, nos mostraram que há grande aceitação com relação à mobilidade tecnológica no aprendizado”, destacou o professor Fábio Josgrilberg, gerente de projetos da Pró-Reitoria de Educação a Distância e professor da Pós-graduação em Comunicação Social da Metodista.

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