Alunos da Metodista realizam limpeza simbólica na Billings
01/04/2008 18h17 - última modificação 01/04/2008 18h18
Com luvas higiênicas, sacos de lixo e a vontade de preservar o meio ambiente, dezoito alunos da Universidade Livre da Terceira Idade da Metodista fizeram hoje a limpeza simbólica nas margens da Represa Billings. O objetivo é conscientizar a sociedade para contribuir com o desenvolvimento sustentável.
O coordenador do evento, professor Adalberto Szabó Júnior, explica que a população pode colaborar com o meio ambiente se tiver o hábito de fazer a coleta seletiva. “A gente diminui a extração de recursos naturais e reduz a quantidade de lixo no planeta, além de aumentar significativamente a vida útil dos aterros”, completa.
O professor da Terceira Idade conta ainda que existem duas medidas que devem ser tomadas para preservar a Billings: impedir o despejo de esgoto na represa porque degrada substancialmente a qualidade da água e investir mais em educação ambiental para conscientizar a sociedade.
Os alunos da Metodista foram divididos em quatro grupos para fazer a limpeza simbólica. Os materiais recicláveis foram separados dos orgânicos e depositados em cestos de lixo. A aluna Adacy Pozzani, de 72 anos, também encontrou muitos resíduos jogados no chão e reclama da sujeira. “A represa é praticamente o coração do ABC. Há 60 anos, ela era limpa. Eu vinha pescar com os meus pais e aqui tinha muito peixe. Agora, a situação é precária”, lembra.
Leocléia Piccolo, também estudante, 66 anos, recolheu plásticos na tarde de hoje e considera essa iniciativa importante. “Estou fazendo a minha parte como faço em casa, reciclando lixo, e quero conscientizar as pessoas”.
O projeto de educação ambiental, Metô Viva Vida - Água Limpa, Saúde Certa, foi uma idéia dos próprios alunos da Metodista que se preocupam em proteger o maior reservatório de água da Região Metropolitana de São Paulo, a Represa Billings.
