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Metodista promove Curso sobre a História da África

17/10/2007 13h29 - última modificação 17/10/2007 16h33

O Núcleo de Formação Cidadã/ FAFIR (Faculdade de Filosofia e Ciências em Religião), o Núcleo de Artes e a Pastoral Universitária e Escolar da Universidade Metodista de São Paulo promovem, através do Espaço Consciência Negra, em outubro (dias 25 e 26) e novembro (dias 20, 22 e 23), no campus Rudge Ramos, o “Curso de Formação sobre História da África a partir do viés étnico”.

Direcionado para professores do ensino básico, educadores e interessados em geral, o Curso tem como objetivo apresentar elementos sobre a história africana a educadores do ensino básico. As inscrições podem ser feitas pelo telefone e o curso, que é gratuito, está limitado a 50 vagas. As inscrições e a programação podem ser obtidas pelo telefone 4366-5968.

Além de conhecer as próprias raízes do Brasil, o evento vai auxiliar aos educadores no cumprimento da Lei 10.639 – publicada em janeiro de 2003 –, cujo texto inclui no currículo oficial da Rede de Ensino Fundamental e Médio a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira".

“O curso é de suma importância para os educadores, porque o Brasil é um país formado pela diversidade étnica e cultural. A partir do momento que assumimos o lado Negro de nossa cultura, precisamos de elementos para divulgar e desenvolver o interesse e o respeito à mesma”, afirma a professora Lucilia Lopes, responsável pelo Espaço Consciência Negra, espaço de discussão e articulação do movimento negro da Universidade Metodista pelas mesmas entidades que organizam e apóiam o Curso.

O curso, que tem apoio do Projeto de Extensão “Quilombos e Quilombolas: uma história a ser contada” e da Faculdade de Filosofia e Ciências em Religião (FAFIR), terá 15 horas de duração e certificados serão distribuídos àqueles que fizerem quatro dias do curso.

“Como educadores podemos mudar a realidade construída, ou seja, inserir em todas as disciplinas a diversidade étnica existente em nossa formação, além de entender que como brasileiros somos todos negros e devemos ser responsáveis na maneira que enfocamos essa negritude”, afirma Lucilia, explicando porque é importante que profissionais do ensino aproveitem o conteúdo do curso.

Além da inclusão de conhecimento nos ensinos Fundamental e Médio, a Lei 10.639 também instituiu o “Dia da Consciência Negra”, comemorado em 20 de novembro, no calendário escolar.

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