Fórum de Inclusão discutiu a questão da acessibilidade
19/05/2006 17h58 - última modificação 19/05/2006 18h06
Nesta sexta-feira (19/05), a Metodista realizou o Fórum de Inclusão de Pessoas com Deficiências, abordando o tema “Acessibilidade: a Metodista tem compromisso”.
Foi apresentada aos participantes uma análise crítica do “Guia para Verificação de Acessibilidade nos Municípios do Grande ABC” para a elaboração de um guia interno que possa amparar as mudanças propostas pelos grupos de trabalho desenvolvidos na primeira fase do Fórum. Estiveram presentes o vice- reitor da Metodista, Clóvis Pinto de Castro; o coordenador da Pastoral Rev. Luís Eduardo Prates da Silva; a coordenadora do Núcleo de Acessibilidade da Faculdade São Marcos, Grazzia Bottino; o vice-coordenador do Movimento Grande ABC para Todos, Luiz Soares da Cruz e a arquiteta da Metodista Glaucia Schneider Betts. Funcionários, e representantes do Projeto Vida (ação iniciada na Universidade para inclusão de alunos com deficiência, por meio do esporte) , também estiveram presentes.
O vice-coordenador do Movimento Grande ABC para Todos, Luiz Soares da Cruz apresentou o Guia para Verificação de Acessibilidade nos Municípios do Grande ABC. O guia inspirado em publicação canadense está sendo adaptado a realidade regional e trará diretrizes para a análise da acessibilidade na região . A publicação que será lançada em setembro contemplará as seguintes áreas: governo municipal (políticas públicas), transportes, habitação, emprego, lazer e recreação, entre outros. “O guia propõe a descrição da situação atual, acompanhamento das mudanças implementadas e soluções encontradas”, explica Luiz Soares da Cruz, do Movimento Grande ABC para Todos.
Criado no primeiro semestre de 2005, o Fórum influenciou positivamente as ações de outros setores. “O Fórum trouxe à tona esse tema com um pouco mais de força. Com isso, achamos melhor buscar uma assessoria que nos ajudasse com uma visão mais ampla”, falou o vice-reitor acadêmico, Clovis Pinto de Castro, que, por meio da Assessoria de Ensino, montou a Assessoria Pedagógica para a Inclusão da Pessoa com Deficiência. A caminhada pela inclusão andou a passos largos desde a criação da Assessoria. Com menos de um ano de implantação, ações como a contratação de intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para alunos surdos, a implantação do grupo interdisciplinar de apoio pedagógico à inclusão e a instalação de softwares especialmente desenvolvidos para cegos já facilitam a vida acadêmica dos deficientes físicos e sensoriais. “ Esta reflexão em busca de soluções é um movimento de cidadania importante em busca de um movimento mais justo , humano e justo” , destacou Clóvis Pinto de Castro, vice-reitor da Universidade Metodista.
Em toda sua trajetória, a Metodista sempre se preocupou em cumprir seu papel social. Desde 2005, um tema muito importante fez com que a Universidade percebesse que precisava atuar com mais intensidade em uma área específica: a inclusão de pessoas com deficiência. Hoje, a Metodista mantém o Fórum Universitário de Inclusão de Pessoas com Deficiência e a Assessoria Pedagógica para a Inclusão da Pessoa com Deficiência “O Fórum procura trabalhar principalmente as questões atitudinais e culturais”, completou o atual coordenador do Fórum, rev. Luiz Eduardo Prates da Silva.
Adequações
Os novos prédios da Metodista construídos a partir de 2000 já foram concebidos com a preocupação da acessibilidade, segundo Gláucia Schneider Betts, arquiteta da instituição. “O nosso grande desafio foi adequar os prédios antigos, edificados na década de 70. De 2001 a 2004 foram readaptados 31 sanitários e construídos elevadores e rampas. Segundo a arquiteta, rampas de acesso, sanitários e guias rebaixadas em todo o campus foram projetadas. Em 2002 , o Edifício Delta, um dos mais antigos ganhou um elevador. Os projetos futuros são a sinalização em Braille para cegos, e adequações para os demais edifícios, como o Salão Nobre.