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Universidade Aberta faz palestra sobre adolescência no Colégio Metodista

No dia 30 de agosto, os pais e alunos do Ensino Médio estiveram no Colégio Metodista para assistir à palestra do professor de Psicologia Manuel Rezende Morgado sobre questões ligadas à adolescência.

15/09/2005 08h08 - última modificação 10/03/2006 13h04

No dia 30 de agosto, os pais e alunos do Ensino Médio estiveram no Colégio Metodista para assistir à palestra do professor de Psicologia Manuel Rezende Morgado sobre questões ligadas à adolescência.

A palestra faz parte do Programa Universidade Aberta, oferecido às escolas da região pela Gerência de Captação de Alunos da Universidade Metodista de São Paulo, no intuito de auxiliar alunos do Ensino Médio a escolher suas profissões e proporcionar aos professores e pais de alunos a oportunidade de se manter atualizados nas mais diversas áreas da educação.

A importância do prazer da convivência entre pais e filhos foi motivo de esclarecimentos, pois segundo o professor Manuel Morgado, “para estabelecer um diálogo afetivo e próximo, é necessário sair da rotina para estar junto verdadeiramente”. O psicólogo destaca que “o bem-estar encontra-se no prazer de conviver”.

Esclareceu ainda que a função dos pais é acolher o sofrimento dos filhos e não poupá-los das frustrações, pois são elas que desenvolvem o pensar. A experiência do obstáculo é extremamente importante para o fortalecimento moral dos jovens. Muitas vezes, a família passa a ser o local de sofrimento e não de seu enfrentamento.

Morgado afirmou também que as respostas prontas inviabilizam o diálogo. É preciso ajudar o filho a pensar o que é um amigo, o que é um colega. Assim, o adolescente estará formando concepções próprias e protegendo-se contra os perigos, dizendo “não” ao que não lhe faz bem.

Finalizou alertando que há um grupo significativo de pais que não passa uma perspectiva de esperança e valor. Para tanto, é necessário promover encontros e leituras para reafirmar o valor da família no fortalecimento moral do jovem, para que ele possa enfrentar problemas e dificuldades com maior autonomia e segurança.

A professora Miria Binincasa, Mestre em Psicologia pela Metodista, enriqueceu ainda mais o encontro, apresentando dados de sua pesquisa com jovens entre 14 a 18 anos sobre a percepção que eles têm sobre o risco à vida e à saúde, e mostrando que muitas vezes os adolescentes abrem mão da auto-conservação para ter prestígio no grupo e têm dificuldades para estar consigo, construindo sua subjetividade.

“Os profissionais foram claros e objetivos, transmitindo a importância da necessidade do diálogo entre pais e filhos”, comenta Natália Belucci, aluna do Ensino Médio do Colégio Metodista.

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