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Diretor da Faculdade de Veterinária fala sobre a utilização ética de animais em aulas práticas

Surpreendeu-nos, nesta semana, o recebimento de um e-mail apontando formas inadequadas de utilização de animais em aulas práticas do Curso de Medicina Veterinária, aqui na Metodista. O questionamento levantou a hipótese de utilização indiscriminada de animais e até mesmo de captura, visto que essa atividade atualmente não vêm sendo desenvolvida pelo CCZ de São Bernardo do Campo.

08/03/2005 09h33 - última modificação 27/09/2006 10h44

“Surpreendeu-nos, nesta semana, o recebimento de um e-mail apontando formas inadequadas de utilização de animais em aulas práticas do Curso de Medicina Veterinária, aqui na Metodista. O questionamento levantou a hipótese de utilização indiscriminada de animais e até mesmo de captura, visto que essa atividade atualmente não vêm sendo desenvolvida pelo CCZ de São Bernardo do Campo.

Diante de tais apontamentos gostaríamos de informar que:

- O curso de Medicina Veterinária da Metodista é um dos pioneiros em tratar e colocar em prática os conceitos de “Bem Estar Animal” e para isso recebeu por diversas vezes representantes de ONGs responsáveis por abrigos de animais ou por campanhas de natalidade de cães e gatos. No primeiro semestre do Curso de Medicina Veterinária da Metodista, os alunos cursam uma disciplina denominada de Iniciação à Veterinária e Bem Estar Animal e nela discutem desde a utilização de animais em aulas e experimentos até as formas de participação como voluntários em campanhas de doação de animais;

- As feiras de doação de filhotes, que ocorrem em São Paulo e no ABCD, iniciaram na Faculdade de Medicina Veterinária da Metodista no ano de 2000, organizadas pelos alunos da primeira turma deste curso e que hoje lideram as atuais feiras, sempre acompanhados de acadêmicos da Metodista;

- Desde o ano de 2001, não se utiliza animais (cães e gatos) vivos para as aulas práticas de técnica cirúrgica. Os animais utilizados nestas aulas eram encaminhados, já mortos, pelo CCZ de São Bernardo. Na impossibilidade momentânea em realizar tais liberações, os animais têm sido encaminhados pelo Canil de Ribeirão Pires, liberação esta realizada pela Drª Eliana. Vale informar que esses animais também chegam à Faculdade mortos e que seus cadáveres, após a utilização pela disciplina de técnica cirúrgica, são utilizados pela patologia cirúrgica (necropsia) e terminam por fornecer peças para o estudo em anatomia descritiva;

-Visando o “Bem Estar dos Animais” a Faculdade abriga em seu canil cerca de 12 cães, que após 6 meses de permanência na Instituição, são colocados para doação, já devidamente vacinados, vermifugados e castrados;
-No ano de 2001 a 2004, a Faculdade de Medicina Veterinária da Metodista desenvolveu campanhas de esterilizações de cães e gatos em parceria com o GAAMA (ONG de São Bernardo do Campo).

Diversas outras atividades de capacitação e de orientação visando o “Bem Estar Animal” têm sido propostas e executadas pela Faculdade de Medicina Veterinária da Metodista. Caso queiram participar, procurem-nos, sua ajuda será muito bem-vinda.

Ajude-nos a conseguir um lar para cães e gatos abandonados.”

Nilton Abreu Zanco
Diretor Faculdade de Medicina Veterinária

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