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Atletas falam sobre suas expectativas para as Olimpíadas

A Universidade Metodista de São Paulo estará muito bem representada nos Jogos Olímpicos, disputados na Grécia, a partir do dia 13 de agosto.

09/08/2004 17h45 - última modificação 10/03/2006 12h53

A Universidade Metodista de São Paulo estará muito bem representada nos Jogos Olímpicos, disputados na Grécia, a partir do dia 13 de agosto. A exemplo do que ocorreu em 1996, em Atlanta, a base da Seleção Brasileira Masculina de Handebol é formada por atletas da Metodista/São Bernardo. Dos 15 convocados, sete jogadores da Metodista fazem parte da equipe, que conta também com componentes da comissão técnica. Para alguns atletas, essa será a primeira oportunidade de defender o Brasil em uma Olimpíada. O pivô Daniel Baldacin e o goleiro Marcos Paulo dos Santos (Marcão) fazem parte desse time de estreantes e estão felizes por conquistar algo que todo esportista almeja. Realização Marcão se sente vitorioso pois um dos objetivos (ir para Atenas) já foi alcançado. Agora, o momento é de preparação. “Vou lutar para que tudo dê certo na fase de treinamento”, disse. Baldacin também está feliz pela oportunidade. “Essa é uma premiação pelo trabalho realizado desde os 15 anos. Ir para as Olimpíadas é um sonho que tenho desde criança”, comentou. Já para o experiente atleta José Ronaldo do Nascimento, (conhecido como SB, por estar há 21 anos na Seleção Brasileira), este é um momento muito importante. “Estou vivendo o momento mais profissional do Handebol brasileiro”, afirmou. Segundo ele, essa qualidade foi possível graças à dispensa que os atletas tiveram de seus times, permitindo assim que houvesse dedicação total para a Seleção, e ao patrocínio recebido. “Os treinos estão mostrando o potencial da equipe, mas ainda faltam alguns testes para que a Seleção Brasileira saiba o nível em que está”, completa. Treinamento Alberto Rigolo, técnico da Seleção e da Metodista, confirma essa disposição mostrada tanto por novatos quanto por veteranos de competições desse porte. “Os jogadores têm sido bastante dedicados nesta fase preparatória. Os treinos de quadra estão exigindo cada vez mais deles e por isso é necessário que todos se empenhem para melhorar o rendimento”. O técnico observa ainda a importância de seguir o planejamento traçado para poupar os jogadores de lesões musculares. “Temos de ter cautela, para não ultrapassar os limites do elenco”. Todos estão confiantes que a Seleção possa conseguir uma melhor colocação do que nas outras Olimpíadas. “É importante dizer que, desta vez, conseguimos a vaga por mérito nosso”, disse SB, ao fazer referência às classificações passadas, nas quais a Seleção Brasileira só entrou para a disputa por causa da desistência de Cuba. Marcão completa: “Nossa expectativa é lutar com toda garra e mostrar o melhor do nosso handebol”. Mas todo esse entusiasmo ainda não se refletiu no temido “salto alto”, termo usado no esporte para indicar atletas exageradamente confiantes. Para Baldacin, a equipe está com os pés no chão. “O Brasil ainda não é uma potência no handebol, mas se plantarmos uma semente hoje, poderemos, um dia, ver este esporte no alto do pódio”, comentou. Já Alberto traça perspectiva mais realista para a atuação em Atenas. “Este ano queremos estar entre os oito melhores”, profetizou. Metodista Mas ter um elenco de peso nas Olimpíadas não acontece por acaso. Para Daniel Baldacin, que está no time da Universidade desde 1995, essa conquista se deve aos anos de treinamento na Metodista a estrutura que a instituição oferece. “Foi na Metodista que eu me transformei em um atleta de alto rendimento”, afirma. Já para Marcão, que faz parte do elenco de São Bernardo desde 1993, a Metodista foi o início para muitas conquistas e reconhecimento. “O trabalho desenvolvido era e ainda é de muita qualidade”, conclui. - Confira a entrevista com o técnico da Seleção Brasileira de Handebol concedida para o Telejornal da Metodista - Confira os jogos dos atletas da Metodista nas Olimpíadas - Alberto Rigolo fala sobre a Seleção Brasileira de Handebol
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